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domingo, 26 de abril de 2009

MEDO DO MEDO


Medo, esse sentimento natural
É o que impulsiona e movimenta o mundo
Que serve para nos proteger do perigo real
Mesmo assim o medo é um ladrão fecundo

Furta nossas emoções, causa desconforto
Manifesta-se de varias maneiras, como modéstia,
Prudência, preocupação, pessimismo, inseguro porto
Na verdade, máscaras para o medo inconsciente, sombras sem réstias.

Medo de amar, por precisar a esse amor se adequar
Medo de experimentar, por querer se acomodar
Medo de realizar, por não querer acreditar

Medo de perder, e assim empobrecer
Medo de sofrer, por entender, não engrandecer
Medo de morrer, e assim enfim jazer...Infinitos são os medos.

Lufague



quinta-feira, 23 de abril de 2009

PODE A MORTE SER POÉTICA!

Diz o amigo menestrel: não há poesia em morrer!
Verdade, porém convém pensar...
Poética é a morte por sentença, natural
É morrer de morte morrida.

Poético é morrer quando...
A máquina de seu corpo,
Completamente oxidada pelo tempo
Já não tem serventia, nem conserto algum.

Poético é morrer por não...
Querer lidar como o cansado tédio,
o total esgotamento do entusiasmo,
Já então, muito envelhecido e nem tão bem utilizado.

Poético é morrer quando...
O coração em comum acordo com o cérebro,
Exauridos da labuta, unem-se em pulsar e ânsia
Num definitivo, digno ultimo suspiro.

Poético é morrer quando...
A vaidade faz parceria com a morte, por não suportar
O declínio de um perecivel corpo, vestido de uma pele fina
Desbotada, desidratada e plissada por rugas irreversíveis.

Poético é na ebriedade da morte
Sentir o cheiro das flores brancas,
O calor humano das velas acesas, em ultimas chamas
Flores e velas, companheiras de vida e morte.

Poético é pressentir sua chegada natural,
Na advertência de um ameno calafrio,
Sem temor algum, em reverência…
Num afetuoso sorriso de aceitação.

Poético é aceitar o percurso da vida
Como sendo o caminho lentamente suave,
Ao encontro do misterioso destino certo,à morte natural.
Qualquer outro tipo de morte é ultrajante!

Lufague









MERGULHO NO UNIVERSO INTERIOR!

Sempre que posso, navego em meus opostos, tentando entender essa dualidade inerente à nossa vivência. O meu amor no limite do ódio, minha alegria vinda da extensão da tristeza, minha felicidade subtraída da infelicidade, minha coragem que não se firma por meus medos, minha insegurança que não encontra seu contraponto pra se equilibrar,minha vontade de desbravar o mundo, mas encontra amarras no acomodar,minha inteligência vista amiúde de minha burrice asneirada.
Quando tento entender nossa história e sei que carregamos uma bagagem acumulada do que precisamos ser, do que devemos ser.Já nascemos com traçado configurado,como se fossemos maquinas programadas para vivermos em um padrão já estabelecido.Talvez se pudéssemos construir nossa própria história,criando valores a partir de nossa própria percepção ,teríamos uma vida mais significativa, livres de tantos erros,transgressões, porque não nos sentiríamos trapaceando o padrão social que nos é imposto.Complexo e difícil de analisar o comportamento humano,porque compactuamos com as influências e fundamentos desse tecido social que nos envolve.Navego também em meus pensamentos escorregadios, sobre o sofrimento e o amor,um sendo dual do outro, porque quem ama,não sai imune ao sofrimento,como diz o mago persa: “ O amor é um mal que ninguém quer curar-se”.
Navego também na dúvida que alimento sobre crença e fé, mas acredito na energia suprema de um Deus, presente, onipotente, divino. Acredito nos mistérios e tramas do universo para nos impulsionar, acredito no nosso deus interior,na força de um bom pensamento, na determinação, confiança e atitudes coerentes e generosas para termos plena certeza do bem merecer.
Enfim entendo que estamos num universo de entraves e maravilhas, e que nos basta entender à força de nossa liberdade, no sentido de poder escolher qualquer que seja nossa empreitada, mas que seja com profundidade, compromisso e determinação, dando sentido à nossa existência.
Lufague

terça-feira, 21 de abril de 2009

Creative Commons License
This obra by http://lufaguefreitas.blogspot.com/ is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.

LIVRE-ARBÍTRIO?

Livre-arbítrio, força de poder
Ter direito a liberdade de indiferença
Agir sem motivos, oportunidade ter
Manifestação consciente da divergência.

Serei livre para sorrir
Se o meu espírito travesso permitir
Serei livre para chorar
Se a melancolia me maltratar.

Serei livre para confiar
Quando da decepção, souber lidar
Serei livre para ajudar
Quando da ingratidão me afastar.

Serei livre para vencer
Se o fracasso experimentar
Serei livre para acertar
Se o erro me completar

Serei livre para construir
Quando da demolição descobrir
Serei livre para sonhar
Quando a realidade me ultrajar

Serei livre para aprender
Quando o observar me pertencer
Serei livre para crescer
Quando em atitude me resolver.

Serei livre para amar
Quando de mim, me apaixonar
Serei livre para perdoar
Quando decidir, do intimo, o rancor livrar.

Serei livre para a beleza contemplar
Quando o terceiro olho, o sentimento, não se fechar
Serei livre para me libertar
Quando o tempo que aprisiona me autorizar.

Lufague

domingo, 19 de abril de 2009




MAR /AMAR


Encanta-me só te contemplar.No verde/azul
de tuas águas, no ruído de teus ventos...
Meus sonhos e segredos desnudos
A ti, Revelados em pensamentos.

Encanta-me na aurora que faz raiar
Teu suave sossego em serenidade...
Onde esconde dentro de ti e faz abrolhar
Eufórica, a mágica tempestade.

Encanta-me ao entardecer...
Quando o brilho do sol e da lua
Se fundem deitados a acolher
A luminosidade mansa de tuas àguas

Encanta-me com teu silêncio
Tua brisa suave expressa em acalmia
Em murmúrios se doando em fascinio
Em tua alma abundante de maresia

Encanta-me com teu mar de poesia
Em cada onda quebrada na branca areia
Doce espumas de sal em completa calmaria
Ondas em pura magia num balé linear em cadeia.

Encanta-me com teu mar de sentimentos em liberdade
Quando em atitude de saudade Veste-te de Cinza/solidão,
E assim sereno espera, A volta da luminosidade,
A te alegrar em cores e brilhos nessa imensa vastidão.

Encanta-me ao anoitecer, em teu banho de luar
Fazendo sentir teu frio embebido, molhado
Ou simplesmente na completa escuridão em abismar
O teu vasto e solitário deserto alargado...

Encanta-me com tua linha no horizonte.
Manso mar, no infinito, uma solitária gaivota
Talvez a sonhar tua miragem,a contemplar tua fronte
Um grande enigma ,Encanto do universo, no mistério que brota...


Lufague

segunda-feira, 13 de abril de 2009


Olho-me no espelho
e minuciosamente,
procuro entender
minha maturidade.
É notório que percebo
facilmente os sinais,
físicos de minha declinação.
Vou além do reflexo
de minha imagem,
mergulho fundo na alma,
nos sentimentos,
em minhas emoções.
Percebo que minha
visão realista,
supera minhas fantasias.
Sinto-me imune
as grandes frustrações,
analiso os questionamentos
com mais determinação.
Vejo no espelho a minha
melhor capacidade
de entender
minhas perdas, meus medos,
minhas lamentações
físicas e emocionais.
Vejo certa luz no espelho,
fazendo brilhar
minha maturidade refletida.
Um certo brilho de autonomia,
minha maior liberdade de escolha,
minha experiência, minha serenidade,
minha sabedoria em valorizar
as fases de minha vida.
Em saber tirar dela o que ela
tem de melhor a me oferecer
Enxergo ainda patente
em minha consciência,
sensualidade, erotização.
Ainda mais profundamente,
vejo uma reconhecedora
de perdas e ganhos,
quando tento balancear
Os custos, benefícios
de minha jornada.
Fecho os olhos e convicta,
imagino em minhas mãos
O leme em que posso direcionar
O rumo de minha existência
Com plenitude e libertação.
Que gire a roda do tempo!
Lufague

DESABAFO!




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Ego, gostaria que fôssemos,unóculo,uníssimo
Mas, andamos um do outro, sempre na contramão.
Sua autoridade me incomoda me assusta até.
Sempre a mostrar minha dualidade
O que devo ou não fazer,o caminho a seguir...
Toma todas as decisões.
Não dá Ego... se não é possível sermos uno,
Não vou lhe massagear,vou lutar contra você.
Vai ficar desempregado, vou me libertar, "podes crer".
Vou cortar as suas asas,vou tirar o seu poder.
Ah! Como vou fazer?...
Vou encontrar outro alguém p'ra amar você.

Lufague
ღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღ

domingo, 12 de abril de 2009

BORBOLETAS DANÇAM



As borboletas matizam e dançam a estação...
Dançam na aurora e festejam a prima/vera
Bailam na estação florando em emoções seu coração
Entre o inverno e verão em contemplação e espera

São independentes, volúveis, flutuação em quimera
Voando sempre em festa, tênue beleza em coloração
As borboletas matizam e dançam a estação...
Dançam na aurora e festejam a prima/vera

Adornam e alindam em aromas a vasta imensidão
Encantadas vestem-se de cores,em graduação bela
Dançam no estômago dos enamorados exaltados na emoção
Desabrocham ao sol, perfumam-se das inodoras camélias
As borboletas matizam e dançam a estação...
Lufague


QUERO VIVER!
Quero sentir todos os sentidos latentes...
Quero ver mais com a imaginação, entrelaçar realidade e ilusão
Feito trançar fios de ouro a fios de latão

Quero ouvir mais com os sentimentos,
O silencio que traz a linguagem dos pássaros
Cortando o idioma dos ventos.

Quero sentir mais com o equilíbrio da emoção
O suave abraço da tristeza ao contentamento em comoção.

Quero Ver, ouvir, sentir, aguçar esses sentimentos
Assim bem viver... Cada átimo de meu efêmero tempo!

Lufague


DOM DE SER MULHER!
Sei de minha inteligência emocional
Sei de meu carinho e minha intuição
Sei também de minha capacidade racional
Sei de minha compreensão e fiel dedicação.

Sou amante, companheira, qualquer dona, concubina
Considerada pouco estável em minha fragilidade
Sou valente, destemida na rotina de minha sina
Minha fortaleza está no ânimo de resistir às adversidades.

Sou a que acolhe, germina,gera a semente da existência
Em sua evolução. Sou a que ciclicamente sangra...
O néctar da vida em período de reprodução.

Completando o ciclo existencial, em minha frágil força
acalento, afago, segrego de meu ser o suco branco
Que alimenta e o dom de sangrar em lagrimas o néctar da alma.

Lufague

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

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