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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL!



Hoje, só hoje sinto sua sensibilidade em minha docilidade, vejo a pureza de seu coração e mente refletida nos meus sentimentos que estão forrados de seda, a magia e o misticismo me avivam o espírito de mim mesma, não tenho medo de compartilhar o meu calor humano, minha bondade, minha beleza interior, meu espírito está livre, pode até voar, sobrevoar à alegria, à paz completa nesse momento de alienação ou esclarecimento.

Nessa noite divina é a ilusão que me chega à aceitação e compreensão, minhas deficiências e fraquezas deixei há uns instantes atrás, no ocaso do sol, só vejo o brilho da estrela e nessa noite aqui presente de emoção, é que me revigoro no outro, de fé, de amor, do bom da Vida, tudo é grande belo e forte neste "teatro" positivo do Entusiasmo, 2011 é aniversario de alguém muito especial, Natal!

Lufague.

domingo, 5 de dezembro de 2010

ESSÊNCIA DE MIM!

                                                             
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Sou cerne, bojo de mim
A flutuar nos momentos irreversíveis
No compasso da existência e do tempo.

Sou substancia da vida
A alimentar-me de pão,
Tolerância,... sexo,
Verdades, Arroz de brócolis...

Minha condição... Hu/mana
Caminha por dês/caminhos
Em estradas provisórias...
No limite do fim em si.

Lufague

domingo, 10 de outubro de 2010

CRIANÇAS DO ABANDONO!

Imagem Google



Crianças são semeadas

São sêmen-tes plantadas,
No seio materno da existência
Brotam-se da água, da natureza
Do amniótico liquido prover.


Inauguram-se na vida...
Com a missão, à obrigação factual,
De ser o elo da própria continuidade


Em sua carente fragilidade
Precisa do abraço terno, provedor
A lhe criar raízes e através delas
A crescer, se desenvolver,

Se fortificar, se tornar arvore
De boa sombra frutífera
Mas nesse mundo injusto e cruel
São lançadas a própria sorte...

Aos ventos do acaso, a sofrer na pele
O estado vergonhoso da miséria e injustiças,
Do brutal desumano, que lhes rejeitam.


São filhos da fome, da solidão
Dos medos, da injusta miséria,
Habitam sob as marquises,
Sobrevivem dos semáforos,

Alimentam-se de líquidos solventes
Desmoronam-se na fumarada dos craques
São marcadas na alma,
Pelos açoites das tragédias

E se perguntam o por quê...
Vão ao abandono abrir feridas
Pútridas dos sentimentos, da não resposta
Que com o tempo, criam crostas, arestas...



Que viram espinhos, cacos de vidros,
Estiletes, revólveres, armas de dois gumes,
A ferir, matar e ou morrer.
São troféus gerados das desilusões

Do moldado caráter, pelos infortúnios.
Condenam-se à convicção do instinto
De perder a cruel lucidez

Toxicada, alucinada, no torpor
De suas carências e revoltas
Pelas feridas que sangram
...A ingratidão da vida.

Lufague.


CRÔNICA AO POEMA CRIANÇAS DO ABANDONO (Por Silvia Mendonça)

"Crescei-vos e multiplicai-vos", "Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o Reino do Céu". Propaganda enganosa? Estas seriam diretrizes para o mundo perfeito para o qual fomos criados. Só que esse mundo, esse Éden, paraíso, como queiram chamar, deixou de existir. O mundo em que vivemos é esse que descreves, Lu: um mundo de abandono, de carência, de tristeza, de crueldade, drogas; legado àqueles que deveríamos manter longe de tudo isso: nossas crianças!

"Inauguram-se na vida...
Com a missão, à obrigação factual,
De ser o elo da própria continuidade"

O que temos a lhes oferecer? Semáforos, marquises, fome, miséria, vergonha, humilhação, abuso, solidão, tragédias, drogas, abandono... É a essa continuidade que as crianças "inauguram-se na vida"? "Eduque a criança de hoje e não precisará punir o homem de amanhã", diz o Pitágoras. O que estamos fazendo nesse sentido? Quais são as políticas públicas voltadas para a formação dos cidadãos de amanhã? No cenário da fome dos empobrecidos, contrastando com a opulência de uma elite paradisíaca (a má distribuição da riqueza), a violência se fez prosperar, enquanto o ser humano, seu principal ator, passou a ser impulsionado para o materialismo e falta de limites, onde o que vale é gozar a vida - mas a vida tem pouco valor nos dias atuais.

É importante asseverar que o Estado tem a obrigação, prioritariamente a qualquer outra, de organizar e manter, com recursos materiais e humanos, programas sociais, objetivando assegurar à criança e ao adolescente os direitos constantes do artigo 227 da Constituição Federal: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Podemos, pois, exigir de nossos governantes a destinação prioritária de recursos públicos para programas, voltados à proteção e ao desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes. Os direitos que o Estado tem que lhes garantir começam desde a concepção, pois é essencial uma gestação saudável, que lhes irá proporcionar, no nascer, boas condições de saúde física e mental. Os cuidados que as devem cercar, na primeira infância, é condição para que, já no ensino fundamental, ou antes mesmo, na educação infantil, seja na creche ou na pré-escola, tenham elas tratamento prioritário, em igualdade de condições com todas as demais, independentemente do berço, para o iniciar de sua educação.

É relevante que se diga, Lu (e tu o sabes), que é na primeira infância o estágio mais fundamental do desenvolvimento psíquico, físico e motor da criança. Nela, é que a sua inteligência pode atingir os pontos máximos. Nela, o amor e o carinho são celeiros que nutrirão, pela vida toda, a afetividade do pequeno cidadão. É necessário, pois, conscientizar a população destes direitos e deveres, já que irão garantir o verdadeiro sentido do princípio constitucional da igualdade de todos perante a lei, priorizando recursos para o desenvolvimento da criança, preparando-a para o pleno exercício de sua cidadania. Temos que exigir programas sociais que tenham a função de proteção e cuidados devidos à gestante. Inclusive, há que se educar a adolescente, e discutir, com a comunidade, a gestação precoce.

Não devem ser esquecidas as políticas públicas de atendimento aos riscos maiores da criança, ou seja, a violência física, mental ou sexual; o abandono, os maus tratos - e o nefasto trabalho infantil. Imperativo se torna exigirmos melhorias significativas na atuação governamental na educação, cultura, música, esportes, seja no ensino fundamental, seja no ensino médio.

Podemos pressionar nossas autoridades para o aprofundamento do combate à disseminação das drogas e das doenças sexualmente transmissíveis. A atuação da família no contexto do desenvolvimento físico e mental das crianças e dos adolescentes é fundamental para seu equilíbrio emocional. Especial atenção devem ser dadas à desnutrição, à obesidade infantil, à saúde bucal, ao déficit de atenção e tantos outros pontos relevantes para o normal desenvolvimento de todas as crianças.

Finalmente, é de se lembrar o aspecto espiritual, que se sobrepõe ao material. O bom exemplo, o carinho, o amor e a fé, no seio da família e da comunidade, constroem o sustentáculo moral e sentimental da criança, onde, com Deus em seu coração, ela vai se encontrar com a fraternidade, com os valores humanitários, com a dignidade, com honra, a honestidade e tantas outras virtudes que a nortearão por toda a sua vida.

Silvia Mendonça

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CARTA À ROTINA!


Olha amiga,
Sei de sua organização e até respeito seu interesse em otimizar a vida, mas sua eficácia é tão extremada que chega a ser chata, porque é total dominação, você me deixa em completa alienação me põe no piloto automático, com isso me rouba o sentir do tempo, em sua infinita repetição se torna sempre mesma pratica e velha experiência.

Saiba você é a mesmice de sempre, é o estagnar de minha mente, você me desencoraja o pensar, é o meu completo desestimulo do novo, do ato de mudar. Você acelera o tempo e com isso me rouba à vida, me transformando os instantes em sempre usual, meus momentos sempre iguais.

Você não me deixa experimentar o diferente porque é mal resolvida com o esquisito, com o interessante, morre de medo da liberdade do tempo, é péssima companhia sexual, me deixa os caminhos desestimulantes e habituais.
Estou cheia de sua companhia sempre avessa as descobertas, tudo em você é costumeiro, é insosso, não me desperta o animo, não me impulsiona, não me promove...
Tudo em você é in vitro!

Lufague



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sábado, 31 de julho de 2010

NO ACME, À PEQUENA MORTE



Refaço-me no fascínio da cerimônia que me eleva...
Vai do coração ao que me ilumina a pupila em sintonia
Em feixes sensíveis emaranhados em minha anatomia
No mar de fina sensação que me percorre a tez em arrepios

È o arroubo a emergir do ato uno...
Ou mutuo na excitação do toque,
A percorrer os caminhos d’alma,
Na felicidade, que em mim habita.

Na completa devassidão do entusiasmo emocional
Onde solto os laços que me prendem a exata consciência.
Num instante do abandono d’alma...
Ao corpo inerte no finito gozo da pequena morte.

Lufague



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sexta-feira, 16 de julho de 2010

"DUVIDO, LOGO SOFRO!"


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Quanta dúvida adorna-se do medo de errar, do conflito da decisão?
Quanta dúvida por não agir, silenciosamente é desequilíbrio?
Quanta dúvida arma-se de alternativas, e faz enlouquecer no tempo glutão?
Quanta dúvida faz morada na vulnerabilidade do ponto fraco?
Quanta dúvida alimenta-se na incerteza, na desconfiança, no receio?
Quanta dúvida perfuma-se no escrúpulo dubitável do cepticismo?
Quanta dúvida luta com as escolhas, desdém da fé e duvida de si?
Quanta dúvida Transita na ansiedade, na falta de segurança, na estagnação?
Quanta dúvida quando útil tenta nos proteger, na reflexão do certo incerto?
Quanta dúvida quando na suficiência de motivos faz acordo com a verdade?
Quanta dúvida enquanto principio de sabedoria, inteligência, é evolução?

Lufague

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PROVER A SI MESMO!



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No espelho de ônix a infinitude
O olhar mergulhado em si
A declarar o próprio amor
A infinitude do espelho

No espelho de ônix a infinitude
“Eu te amo” ao primeiro olhar do dia
A declarar o próprio amor, a aprimorar-se
A infinitude do espelho.

No espelho de ônix a infinitude
Um tratar-se com carinho, esmerar-se
“ Eu te amo. Te amo de qualquer jeito”
A infinitude do espelho.

No espelho de ônix a infinitude
Olhar no olho infinito do espelho
“Eu estou perdoada. Aperfeiçoada”
Na infinitude do espelho.

No espelho de ônix a infinitude
Sem constrangimento, mergulho
Sem medo, com convicção “Te amo”
Na infinitude do espelho.

No espelho de ônix a infinitude
Bom senso de não cruzar fronteira
Amor próprio/narcisismo exarcebado
Na infinitude do espelho.

Elogie-se!

Lufague

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil! ...e o sonho acabou?



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Diante da derrota de um jogo, vi mais que o silêncio de um povo. Vi o desalento, a decepção de uma Nação festeira que tem no apego ao futebol todo seu contentamento em abundância, ou quase toda sua maior Felicidade diante de sua visão otimista, a esperança extraída de uma inconsistente partida de futebol, como se fosse promessa de um céu etéreo, tendo à bola como celebração como vislumbre da vida.

Perdemos um Campeonato Mundial, mas para muitos se perde o sonho, a vaidade, a auto-afirmação. Vemos na alegria do futebol uma atitude positiva, vital para suprir nossas carências.
Deveríamos entender que é só mais um instrumento de fantasia, que pode ser bem ou mal dependendo de nossos apegos.
Quem sabe se tivéssemos o Dom do desapego ou soubéssemos usá-lo na medida certa, seríamos mais senhores de nossas exuberantes emoções.


Aos incautos, resta-nos ainda o penta, e o sonho do hexa continua... em 2014 made in Brasil!



Lufague.

domingo, 27 de junho de 2010

CÓPULA DO MUNDO!


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Maior evento esportivo

Ídolos, atletas, condicionamentos

Jogadores, celebridades, torcidas, congratulação

Anúncios bilionários, publicidade, mercantilizarão

Títulos, personalidades, poder, evolução

Esperança, euforia, frustração

Esquemas táticos, competição

Tempo cronometrado, faltas, cartão

Confronto, fôlegos, ataque, defesa, regras, posição

Partida, adrenalina, convicção

Otimismo, adversários, classificação

Bola, gols, estádio, persuasão

Melhores do mundo

Força, criatividade, talento, demonstração

Vitória, derrota, realização

Dinamismo, FIFA, organização

Futebol, 32 países, seleção

Copa do mundo
Globalização!

Sonho, paixão
Ou doce
Alienação?

Lufague



sexta-feira, 25 de junho de 2010

ENXURRADA!


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A água se veste de seu espírito selvagem, incorpora-se de vida e revolta-se
No jorro de sua imundice arrasta o que tiver a sua frente, seu poder é de destruição. Seu abraço é um aperto sinistro, um banho avassalador.
Sai de seu natural curso na rebelião de sua fúria escura, barrenta e impiedosa.
Já não contorna caminhos com serenidade, se torna invasora, se arma do pior de seus sentimentos,destruição, agride a própria natureza, arranca arvores, desestrutura, nulifica, ceifa vidas. Seu banho de lama deixa a marca do desencorajamento e negação, sua correnteza é ação ímpia, seu espírito parece alheio a desordem de seu massacre. Profunda, imprevisível, descomedida é a natureza quando se rebela e deixa em seu rastro assolador, expondo à cruel devastação, tristeza e desolação.

A natureza zomba, faz escárnio de quem a ignora...

Lufague.

domingo, 20 de junho de 2010

BRASILEIROS X FUTEBOL


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Brasileiro veste-se da bandeira do futebol, não por pequinês de espírito, nem alienação as suas impossibilidades ou por ser banhado de excedente otimismo. Brasileiro ama a bola porque seu sangue é derivado de entusiasmo, sua alma é alegre, festeira, é intrépido guerreiro quando na luta da vida se faz necessário, não se deixa abandonar a própria sorte, é espírito de luta, mas, tem ludicidade n’alma, brasileiro é de festas, festas momescas, festas juninas, de são João á carnaval, brasileiro se veste de bola, porque tem brilho de sol n’alma de seu continente, ama a rechonchuda como se fosse gente, porque no intimo é o que ela representa sua identidade por gosto e convicção cultural, até por ser a modalidade de esporte mais acessível a uma sociedade ideal, sua intimidade com ela vem da bola de meia, da bola de papel, disputada no cimento do quintal de casa, no asfalto da rua, ou na areia da praia, é intenso sentimento sem restrições, de todas as gentes, sendo pobre ou elitizada, a simplicidade do futebol é o elo social, elo emocional,se a revestir carências reais ou utópicas?... cumpre de certo o seu papel, de fazer uma nação em festa, a celebrar por agora (jabulani) sua maior paixão absoluta, Futebol!

Lufague
***

“Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol!
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol!

No fundo desse país
Ao longo das avenidas
Nos campos de terra e grama
Brasil é só futebol
Nesses noventa minutos
De emoção e alegria
Esqueço a casa e o trabalho
A vida fica lá fora”

(Milton Nascimento, Fernando Brant, interprete Elis Regina)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

JOSÉ SARAMAGO!


NA ILHA POR VEZES HABITADA!

Na ilha por vezes habitada do que somos,
há noites, manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente
e entra em nós uma grande serenidade,
e dizem-se as palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas mãos.
Com doçura.Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres como a água, a pedra e a raiz.Cada um de nós é por enquanto a vida.Isso nos baste.

terça-feira, 15 de junho de 2010

INSTRUMENTO (IN) TRANSIGENTE, VUVUZELA!


 
 
 




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Citação.
Uma vuvuzela incomoda muita gente... Um estádio inteiro de vuvuzelas é O tormento infernal.

Instrumento vuvuzela é nele que o ar é expelido numa emanação de vibração...
Em ruído, no assombro de emoção em assopro, a projetar sentimento de euforia e agitação
Ruído provido do bafo, das entranhas das intenções, grito estridente de alegria e rebeldia
A viva força a influenciar, controverso instrumento cultural de uma raça em brado.
O alarde, à fanfarrice em ostentação, no rumor de seu alvoroço...
Extraordinário barulho a confundir entre um sopro de elefante e a semelhança de zumbidos de insetos.
O fragor que a muitos importunam, enfada, perturba, em contrapartida apraz e satisfaz ao que dele são condescendentes.
Lufague.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MUITO ALÉM




A bola não é só ela, é o que está à frente dela,
É o que ela representa e vai disso muito além...
É a pequena esfera representante da esfera maior (mundo),
Escolhida como instrumento de emoções, sonhos e sentimentos.
Em sua esférica, rechonchuda e legais dimensões,
Ela é o esporte coletivo mais praticado no mundo.

sábado, 12 de junho de 2010

NAMORAR É...


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Namorar é apaixonar-se, de predisposição possuir-se
È encantar-se do outro, é agradar o outro de si.
É o entusiasmo do desejo acariciado...
É desmedido sôfrego desejo.

É afeição sentida a cada toque de pele.
É harmônica sensação de bem querer
É beijar suavemente à felicidade

É querer está sempre junto, colado em anexo
É sonhar flutuando à mesma nuvem de paixão
É inclinação ao outro em apego profundo.

É sempre lembrar o outro em sabor do pensamento
É mergulho de olhar no olhar, em doce cumplicidade
É relaxamento do espírito no gozo físico mutuo

É embeber-se de boas emoções...
É deixar embriagar-se no melhor dos sentimentos, namoro!
Namorar é...

Lufague

quarta-feira, 9 de junho de 2010

EM CADA ROSTO...


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Em cada rosto, um especial sentido na perfeita imperfeição de sua completude
Em cada rosto, uma singular história, um composto de sensações, emoções e sentimentos.

Em cada rosto um misto de lirismo e dramaticidade, o que lhe é trágico, o que lhe é poético.
Em cada rosto uma concreta mascara da mente, da alma, em uma eterna busca infatigável...

Em cada rosto uma vivência única de ação e reação, natural de sua essência...
Em cada rosto o descortinar do tempo, espaço, o seu próprio modo.

Em cada rosto a construção de sua própria sentença.
Em cada rosto à hábil e inábil ciência de sua ilusão e realidade.

Em cada rosto à conscientização ou alienação de suas possibilidades.
Em cada rosto o porte de inteligência, sensibilidade e dualidades.

Em cada rosto relativa beleza ou relativa feialidade.
Em cada rosto à singularidade especial, necessário retalho bordado,

...A complementar à trama da imensa colcha de nossa existência.

Lufague

sexta-feira, 4 de junho de 2010

EU CRIADORA DE MIM!


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Não é egoísmo, nem muito menos ausência de altruísmo,
O não se esquecer de mim, dando-me, um primeiro lugar
É bom senso ao instinto de sobrevivência, não é exclusivismo
Mera ilusão se me dôo em sacrifícios incondicionais,ou deixo-me guiar

Numa vida de total dedicação sem questionamento
Saudável, benéfico de mim por mim mesma planejada
Não sou tentada a fazer o outro feliz a cada momento
Não posso de a vida mudar o que está por ela programada.

Nem posso deixar que criem meras expectativas
Ao que posso oferecer, além de meus adotados valores
Éticos, emocionais, positivos em minhas prerrogativas

À medida que me respeito em consideração e me valorizo
É ao que imponho respeito e consideração a esse valor
Fazendo irradiar ao outro a luz, o som que emana de meu guizo.

Lufague



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domingo, 30 de maio de 2010

SEXO, JUVENTUDE, LIBERDADE.


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Aqui do pedestal de minhas idéias de idade adulta, fico a contabilizar em aflição as desvantagens do “sexo casual “principalmente para os jovens adolescentes que em sua inexperiência, descobrem à sexualidade da mais fria maneira, sem emoção, sem sentimentos, sem tesura, apenas a mais valia de seus conceitos modernos de liberdade em desregramento licencioso onde se perde o sentido de valores e pudicícia , quando o que conta é a quantidade de bocas a serem beijadas numa noite de divertimentos, o sexo livre no mercado de frios relacionamentos.

O efêmero “ficar” o instinto satisfeito não pelo sentido inato do comportamento,como bem diz a escritora Lya "o sexo triste dos jovens" mas pela ilusória banalidade infantil de que ser moderno é integrarem-se as urbanas tribos e seguir suas violentas regras, que mudam o sentido, desvirtuam os sentimentos em violência da promiscuidade, mudam a direção da mocidade, fazendo-os queimar etapas de aprendizado. Correm ao encontro de um cruel mundo sem afeto, sem encantamento, sem deslumbramento da qualidade de vida, sem o assombro de admiração ao sentimento terno e ardente que eleva, apega e torna à vida mais equilibrada, mais contente...o amor!

Lufague

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MULHER, FORÇA EMOCIONAL.


Foto pessoal

Somos seres emocionais, mergulhadas na magia dos sentimentos.

Trazemos nas mãos e coração algo que possa muito mais que justificar nossa existência.

Altruísmo, dedicação, compreensão é o que alimenta nossa feminina autoimagem.

Consideradas “sexo frágil” suportamos, amparamos e equilibramos as dores do mundo.

No amor por vezes usadas, ultrajadas, abandonadas porque no “mercado relacionamentos”,
deixamos prevalecer emoções e sentimentos em contrapartida ao bom senso de nossas escolhas.

Nossa fisiologia é emocional, nosso coração seguramente materno gerou oxitocina nas veias, porque em nosso sangue percorre o fluido carinho.

A felicidade é nossa maior recompensa, por sermos escolhidas “berço” na mágica ancestral armadilha química da reprodução.

Somos de Venus porque nosso planeta é emoção, estado de animo desperto a seduzir o racional.

Nosso entusiasmo continua na luta que travamos por igualdade e reconhecimento, porque apesar do desgaste natural de nossa batalha às forças contrarias, nosso maior empenho é ir  à vida!

Desejamos ser valorizadas, apoiadas, incentivadas ao que ainda nos falta em conquistas,

Porque lutar é uma inconstante e o que vale é a insistência, a coragem, o esforço e entusiasmo ao que parece visível ao nosso horizonte.

Lufague

quarta-feira, 19 de maio de 2010

SOU MULHER, EXERÇO A DIFICIL ARTE.


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Nasci mulher, sinto antes de pensar, sou munida de sensibilidade, fragilidade e de toda inerente dualidade.
O mundo a mim se apresenta em exigências, se mostra severo, em seus paradigmas exige que eu carregue pesado fardo de padrões estabelecidos de um processo secular que se arrasta.
Aponta-me em riste o sentimento de culpa, porque humanamente não posso ser perfeição.

Luto ferozmente para ser mãe exemplar...
Luto ferozmente para ser profissional competente...
Luto ferozmente para ser sensual e dedicada amante...
Luto ferozmente para ser mulher carinhosa, atraente...

Compactuo com as pressões do mundo, muitas vezes desrespeito meus reais limites.
Caio na louca correria do tempo, da moda, da beleza, da concorrência, da competência, está escrito, para ser feliz é preciso ser maquiada, unha feita, cabelo escovado, não ser fútil e ter consciência que todo trabalho exaustivo de dupla jornada, engrandece, ser modelo das regras e não perder à identidade, mesmo já tendo sido mulher “Renascença” de corpo cheinho e barriguinha protuberante porque assim seria ideal procriadora, hoje a mesma cultura obriga a ser magérrima e sem pudor me faz escrava do domínio.

Conheço minha fortaleza e ela se encontra na plenitude de meu ventre vida...
Conheço minha fraqueza que é meu lado masculino inconsciente, que se deixa alimentar por injustiças sociais seculares e não me deixa ver que para ser feliz é simples encontrar da plenitude no livre e reconhecido feminino comportamento.

Lufague.

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sábado, 8 de maio de 2010

FÊMEA PROFUSÃO DE FERTILIDADE! (Homenagem às mães)


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Comunguei com a fertilidade e ela fez bom uso de mim


No alvoroço do cio, me germinou e me fez brotar o dom da vida.


Comunguei com a fertilidade e ela me escolheu como melhor veiculo semeador,acolhedor da existência.


Comunguei com a fertilidade e ela me fez desdobrar em arrebentação da seiva, em alento coragem e entusiasmo procriante.


Comunguei com a fertilidade e ela me fez ser, ser altruísmo, em doação visceral...


Quando útero, sou substancias vitais, sou fêmea glândulas a segregar fluido alimento...


Sou ser sangue ao opaco liquido branco leitoso, porção materna, seiva vital de força e energia ofertado à minha cria.


Comunguei com a fertilidade e ela me fez fêmea de luz, fonte, como berço melodia em plena missão de criar, promover,amar em perfeição, defender com fortificações o ente Ser!

Lufague
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Mãe traz o filho na retina
Não só no útero do coração...
Sabe amar, mas sabe também questionar
Quando angustiada, discute com ardor e amor.
Ama o filho em absoluto, sem restriçoes em seu pior
Saboreia em regozijo e alegria, o seu melhor.
Aprende junto, canta junto, sofre junto.
É amiga de mesma idade, é velha em sabedoria
Mostra o caminho que lhe parece certo a seguir
Mas só observa com zelo e carinho, sua livre escolha.
Entende que errar é tropeço, mas é também crescimento.
Mostra ao filho a realidade, mas deseja com veemência,
Que ele saboreie a ilusão da fantasia, vivencie a felicidade.
Em aperto e dúvidas do coração, torna-o livre, para o mundo.
O fazendo ciente de seu sempre aconchegante ninho, ombro e colo.

Lufague

sábado, 1 de maio de 2010

QUE SE DANEM AS INTROJEÇÕES!



Sou possuinte da magia de mim.
Minha consciência é filtro às imposições
Minha decisão é responsável por deliberação
Não sei sorver conhecimentos sem consideração
Faço uso de minha própria criticidade...
Não pactuo planos alheio...
Porque ninguém sente meus sentimentos
Nem sonha minhas fantasias...
Nem vive meus desejos, meus devaneios
Nem tem noção de meus pensamentos...
Sou adversa à condicionamentos...
Meu coração me orienta, minha razão me guia
Na solidão fertilizo minha sensibilidade...
Minha escolha prendo à liberdade...
A prendizagem encontro na procura...
No entender que introjeção, é imposição, autoridade
É intrusa, é mecanismo de hostilidade!

Lufague

quinta-feira, 22 de abril de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO BRASIL 510!

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Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quisera eu, tudo ser mais fácil na vida de nossa sofrida e alegre gente,
Mas, parece tão difícil conciliar esse desejo de querer fazer e poder realizar.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Reconheço tua conivência e benevolência...
Aos desertores da construção de nossa ilusão, que só querem em tudo levar vantagens
E na própria usura e cobiça, se tornam algozes, vazios, mas não estão nem ai...

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Sei bem que és um país desigual, crescente em tua violência
Tuas imensas chagas fétidas e doridas sangram,
De teu peito vazio, desprovido e ainda tão juvenil.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Bem reconheço que ainda acolhes em teu berço esplendor
Argamandéis, vigaristas, perdulários que de ti se alimentam

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quando em tuas descoradas vestes, verde/amarela/azul e branca
No se fantasiar no “país das delicias” de futebol à carnavais
Na imensidão de teu atlântico de lentidão e negligência

Amo-te Brasil, mas meu amor não é incondicional
Quando meus olhos em inflexões do observar
Não consegue enxergar em ti, somente poesia!

Lufague
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TERRA! (Dia Mundial do Planeta)


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Sou mulher, sempre prenhe...
Prenhe de vida... sou fêmea,sou mãe
Porque meu ventre é acolhedor
Tudo em mim é semear, é germinar
Minha sensualidade é úmida, úbere
Quando banhada de águas e maresias
Perfumada de verdes seivas,
Sou tão imensa quanto fecunda
Minha sensibilidade é arrebatadora
Minha natureza pode ser temperamental
Quando me revolto da cobiça do filho homem,
No descuido da fauna, da flora de seu bem viver
Renovo-me em temporadas das estações...
Meus grandes aliados, o tempo e o vento
O que me fertiliza, à luz do brilho do mais que amante sol
De grãos fecundados de mim, brotam à vida...
Vida quando matéria efêmera acolho em seu decompor
A torná-la semente fecunda, a fazer brotar, a renascer de mim, porque sou abrigo, sou ninho, sou ultimo refúgio.

Lufague

terça-feira, 20 de abril de 2010

O VÔMITO DO EYJAFJALLAJOKULL



Paira no azul do céu cinza/branco, nuvens carregadas
Um misto de leves chumaços de brancura inofensivos,
Como o lúdico algodão doce de sonhos, misturando-se
As ameaçadoras partículas de tóxicos gases, carregados
De enxofre, carbono, silício e vidro. È o céu na dualidade de
Beleza e ameaçadora feiúra, a propagar-se na atmosfera...
Leve poeira expelida do vomito de um vulcão que desperta
Enjoadiço, incomodado de seu profundo sono, fina poeira toxica em nuvens a interferir no clima,a bloquear o calor do sol e a impedir que nela se possa literalmente voar.Mas, em sua dualidade permite-se aos sonhos do contemplar,ao se deixar apreciar quando se transforma em prisma, colorindo lindamente à luminosidade do ocaso, oferecendo lindos entardeceres.Nada de extraordinário, é só a mãe natureza em sua força, poder e sabedoria a nos fazer lembrar nossa fragilidade diante de seu imensurável poder.

Lufague

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MORO E MORRO NO MORRO.



Em uma amostragem estatistica de um fato social, fui um pacato trabalhador, resolvi morar eternamente no lixão, por escolha e não contingências, só minha própria decisão.
Assumi o risco sozinho, afinal bem merecia à bela vista!
Já que fui bem provido na vida de posses,resolvi exatamente por isso,só à bela vista!...

Porque tudo me foi bem esclarecido, era um lixão aterrado, aterro técnico, sem problema algum, em total consistência estrutural,sem riscos provenientes, afinal de contas, confiei inteiramente no bom senso de responsabilidade social dos políticos de minha cidade e se foram permitidas construções de moradias no lixão, é porque lá tem a mais bela vista!

Outras boas alternativas me foram oferecidas, moradias com serviço de saneamentos, pavimentações, transportes, tudo na dignidade de meus direitos,mas optei morar no lixão por uma bela vista!
Justo porque confiei na obrigação democrática de meus governantes. É certo, que lá muito sentia o cheiro de gás metano expelido do lixo em decomposição, mero detalhe logo abaixo de minha bela vista!

Por fim, lá podia contemplar a bela mãe natureza e o futuro que o destino soterraria...
Mas quem quer culpar só o destino e à natureza por tal desumana e insensível calamidade?

Lufague .

terça-feira, 6 de abril de 2010

VIDAS AUSENTES!



Imagem net

No clarão irreal, o vicio dominador
Escravos deste apetite grosseiro
Pedras atiradas na própria sorte
Em cada viagem alucinógena

Tempo perdido em alucinação
Fuga da cruel realidade
No vazio das perspectivas...
Jogam-se vidas ao vão fútil

Restam-lhes olhos vermelhos
Corpos condenados ao chão
Corações talhados na pedra
Da legião crescente do vicio.

Não há sonhos, nem futuros
Há sangue quase inerte
De morto-vivo que vive-morto
De certo o chão, a se abrir em covas.

Lufague

quinta-feira, 1 de abril de 2010

PRIMEIRO DE ABRIL!


Imagem net


Nesse dia especial acordei deslumbrada, ao perceber raios de luminosidade a vaguear as paredes dos meus sentimentos. O sol dourado brilhava em parceria com a lua prateada sem concorrências ou dependências, as nuvens silenciosas e translúcidas desenhavam o céu azul anil em formas imagináveis, não eram nuvens passageiras, eram adornadas por vários arco-íris cintilantes colorindo o céu.

Pairava sobre o dia orvalhado, uma leve neblina transparente e perfumada de jasmins, os pássaros gorjeavam em suave sinfonia, orquestrada pelas serenas cigarras a anunciar o balé sincrônico das coloridas borboletas.

O dia estava florido de primavera, as rosas exalavam suaves odores de paz, mas o colorido das folhas eram matizes rubras de outono, o clima ameno de um adorável verão, acasalado com a umidade do inverno a refrescar,adejava no ar a certeza de um mundo encantado, as noticias nos meios de comunicações, badalavam harmonia entre os povos, não existiam misérias, penúrias, nem conflitos, em meios a gestos, palavras e afetos.

Era o dia em enredo de confraternização e nem era Natal,o otimismo pairava no ar, o entusiasmo era contagiante.

Homens e mulheres espiavam pelas janelas a se certificar desse dia encantado de festa, a sorte oferecia-se com aroma de boas surpresas, as crianças brincavam ao avoar de bolhas reluzentes de sabão,a voz do vento se oferecia a guardar segredos, o mar sereno, mostrava-se em límpidos reflexos de luzes,alegria alegria! o dia vivia seus momentos de prazer... Nem imaginei que logo iria anoitecer.

Mas esse tempo afortunado fica nas asas da imaginação, só queria homenagear esse dia que celebra a dualidade da verdade, esse dia real de sonhos, ou será só primeiro de Abril?

Lufague.

sábado, 27 de março de 2010

CARTA AO EGO!



Amigável Ego, digo-lhe para não se achar tão especial isso pode nos levar à depressão
Sejamos flexíveis,vamos programar nossa cansada mente com pensamentos de simplicidade vamos oferecer a ela uma listinha de desejos, mas tudo na singeleza que a felicidade possa oferecer, porque a felicidade é simples.

Podemos planejar caminhos, mas com a devida flexibilidade, isto é, traçamos na vida um plano A, se não possível um plano B, mas sempre na certeza do plano Z...
Vamos esclarecer a nossa mente inquieta, que pensar positivo é poder, se ela discordar, diremos a ela que só pensar positivo já é lucro nosso. vamos explanar o que não nos agrada, o que não nos serve, mas, também vamos deixar bem claro o negativo, o esmaecido, o obscuro que nos fere e neles muito pouco pensar,só assim fenecerão por inanição dos pensamentos.

Sei que não é tarefa fácil adoravel Ego, mas bem podemos tentar, aproveite a ocasião e avise ao querido coração que ele não é vitima de nenhuma situação, inclusive de isolamento, explique que ser fraco e vulnerável pode ser circulo vicioso... Tente convencê-lo de seu poder de decisão e que seu principal amor é o próprio, só assim ele estará preparado para a beleza do entardecer, o afeto das amizades, o amor de paixões não absolutas.

Revele a ele o segredo de não se deixar enxergar tudo no preto, isso leva-nos ao abatimento e as derrotas dele provenientes.
Descreva-lhe a forte aura azulada da felicidade programada que paira plana logo ali...
Ou será sobre nossas cabeças? ...

Lufague

domingo, 21 de março de 2010

A MAGIA DA POESIA!

Foto net

É linda feição fagueira, vestida de feminino
Senhora de si, em total domínio...
É ciência poética em libertinos devaneios
É mundo intuitivo em avalanches de cósmicos sentidos.
É a exaltação no afago de letras a brotar das entranhas de uma inquieta alma
Imaculada e lasciva, a poesia é plenitude e agonia de sentimentos
É tramite de desejos, a cantar à solidão em versos escuros...
A eternizar à noite intima em centelhas que avivam emoções
Em fina flor, em nata do fecundo prazer emocional... É palavra na parábola do encantamento, é também bandeira de luta
É incontestável intuição patente, é alegoria da loucura a incendiar os pensamentos
No vicio do querer constante... É o doce serenar da vida...
...Ou “um pobre chocalho de palavras”

Lufague

quinta-feira, 18 de março de 2010

70% ÁGUA,30 % HUMANO.


(FOTO NET)

Na mesma proporção da terra coberta por àgua
O mesmo teor 70% no universo de nós
Esse liquido vivo de fecundidade, renascimento...
A purificar as emoções de nossa percepção

Somos humanos de sentimentos
No vigor de cada remoço em recomeçar
Na inquietação/medo que nos faz evoluir
Na capacidade de escolher e realizar

Somos humanos na alegria em vibração...
No lampejo continuo de consciência
A consciência que fazemos do outro...
Em remendo do pano de nossa concepção

Somos seres água, somos seres humanos
Em estado pleno,acabado da imperfeição.

Lufague

sábado, 6 de março de 2010

SEGREDO DA BORBOLETA




Amiga mulher, quero dizer-te, o que a borboleta me confidenciou gentilmente,Disse-me: para ser feliz! ...Como?...
Ela me segredou: com uma palavra chave...{Contentamento}
-Não procure à perfeição, nem mesmo na musculosa e torneada barriguinha “tanquinho”
Muito menos rejeite de todo suas celulites porque "é ela" sua maior identidade “mulher”
- Não seja paranóica com calorias, são elas o seu combustível, mas também não precisa exagerar e mamar todo dia uma lata de leite condensado.
-seja um ser confortável e sensual em suas curvas, tudo no limite entre não ser uma tabua ou uma bola (sem culpas).
-Não seja escrava da escova/chapinha, (cabelo liso, pode não ser referencial), mas batom e lápis de sobrancelhas podem ser fundamentais.
Confidenciou-me também o segredo da sedução, disse-me que as maneiras de conquistar excedem a barreira do físico e que o interessante é saber usar o olhar, o sorriso, o bom humor e o bem conversar.
Revelou-me para ser moderada nos sentimentos de medos e culpas, ser original nas escolhas, para se possível transformar ou ao menos amenizar os preconceitos e julgamentos e para ter certeza, que sou ser, guiada para a evolução e que em minha condição feminina sou prevalência, porque sou sentimentos que envolvem o coração, a força e o poder de enfrentar desafios,ser superação, polivalência e que estando ciente de meu universo MULHER, sou construtora do mundo e assim me sentir FELIZ! (sábia essa borboleta).

Lufague.

segunda-feira, 1 de março de 2010

SETIMO CÉU!


foto net

Teus lábios tocam os meus...
...sinto o aveludado de teu céu

Teu cheiro bom...
...teu gosto doce
Comissuras em maciez táctil

Tua língua profundamente suave
A penetrar meu paraíso...
Boca no amor de outra boca
Dente por dente, em afagos

Sinto-te...
Em lento desfrute...

Sentes-me... caricia molhada
No segredo do silencio...

Tua boca dentro de minha boca...
...Percebem-se na suavidade embriagante
... Excitante, Beijo teu beijo.

Lufague

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

PASSEANDO SOBRE UNIVERSO DE SÍLICA!


Foto net

Seu universo é branco/marfim
Margeia a infinitude do mar
Grãos finos, areia quartzo clarim
Calcaria terra do pisar ao respirar

A sua beleza é diminutas estrelinhas brilhantes
Ao refletir-se cintilante de sol em sulfurina
Ao úmido contato abraço molhado de mar
É universo granulado na simetria da purpurina

Refinadas partículas solidas, enfim
Fina poeira, livre cristalinas
Em trama do lençol branco/marfim

Que deita o chão no seu repousar
Ou levita perigosamente
Suspensa no ar

Lufague




sábado, 20 de fevereiro de 2010

GENETLÍACO!



Tu tempo, que a mim vens e de mim vais...
Sendo presente, se presenteando a cada novo dia
Na linha continua de todos os meus ais...
Ais de lamento, ais de exulta alegria.

Chegas num instante, num repente contumaz
A me fazer sonhar em devaneio e quimera.
E de momento a momento a luta da vida pertinaz
No vivenciar dos lados opostos desse tempo atmosfera

Doce ilusão, cruenta realidade
Na realeza do tempo, efetiva existência
A vida no tempo, pendula da brevidade

Decerto o tempo que nos passa não é fatuidade
E a vida é doce, suave mistério, ilusão...
Quando do tempo entendemos sua majestade.

Lufague
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

SAÚDE MENTAL?


Bem ou mal,percebo a saúde mental no se deixar envolver:
Na vida de alternativas excedidas de limites
Na simbiose de inúmeras possibilidades
Na imaginação dos sonhos...
Nos não preconceitos das dicotomias:
Certo /errado, normal /anormal, bom/mau
Na liberdade de escolhas...
Na responsabilidade de ser livre
Na tomada de decisão do experimentar...
Na coragem de se modificar...
No poder de se reavaliar do abraço do negativo
No não se absorver de expectativas...
No não querer absoluta perfeição...
No entender do próprio ser, sendo ilimitado
Na capacidade de se deslumbrar em poesia e assombro!
Na consideração de não acreditar desse relativo estado condição!

Lufague

domingo, 14 de fevereiro de 2010

DUETO, POEMAS ENAMORADOS!

Carinhosamente os versos se aninham em doce amplexo
Cada verso a atrair o outro, em doce sedução de enamorados
Um suave toque, poeticamente inflamado, empolgação
Um toque mais atrevido, suspiros de versos afogueados
Um verso que sutilmente beija os lábios em união de versos...
Doces arrepios, sutileza em construção de estrofes qualquer
Um verso sente do outro verso, todo desejo expresso
Juntos se acolhem em caricias dessa expressão
Versos de arte maior ou verso pé quebrado...
Em inspiração, em dueto, rima-se, se enamoram
Prosa e charro entre abraços e beijos, sensualmente
Acasalam-se em perfeita comunhão ...Poesia!

Lufague

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SEXO, OCEANO DE PRAZER!



Nesse poder viciante do pseudo “pecado”
Incontrolável lascívia com/sem selo de aprovação
Inefáveis fantasias vibrantes e preconizadas...
Corretos e incorretos receptores sensoriais (...)

Opulento e macio,se além dos preconceitos
Sem nenhuma neblina, a mente enxerga o melhor de suas nuances
Na mais ingênua fantasia, teu importante fetiche de amar
Em cada dissimulado pudor, à desejável relevancia de suas matizes

Cada ser tem sua definição sobre amor, recato e obscenidades
Em cada olhar pudico aos prazeres, a dramatização ao seu especial valor
Fascínio e repulsão são o que eterniza os desejos, fantasias e seus mistérios.

Estamos mergulhados em oceano de lúbricos prazeres
Na representação explicita de tudo que existe e leva a ele...
A vida sob o sol do sexo, em inebriante, viciante, vibrante, alusão e encantamento.

Lufague

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CARNAVAL!



Festejo maior no mundo cristão
Sincretismo de ritos e costumes
Liberalidade dos sentidos pagãos
Alegrias desabridas, desejos incólumes


Carnaval irreverência do profanar
Ultraje sagrado da tentação
Total ato liberalização sem reprovar
Nada de censura ou ato reparação


Vontades, prazeres, folias, energias
Liberdade de atitudes críticas,erotização
Em total recarrego,renovar de baterias.

Que venha o carnaval, a quem possa alegorizar
Com sua grande magia, alegorias e fantasias
Ao teatro da vida, emoções no extravasar

Lufague

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MEU E-BOOK, PRESENTE RÁDIO ARISON

LUFAGUE

PORTAL D'ALMA!


O poeta diz: os mistérios da alma serão desvendados
Mirem-se ao espelho, num mergulho profundo, além...dos olhos
Muito além do que o corpóreo possa oferecer...

Entrego-me em confiança, sou crédula que à alma é como vinho...
É preciso explorá-la, mapeá-la, porque decerto não revela sua grandeza de imediato
É necessária a peregrinação de si, ao destino do néctar divino, computo do prazer em saber-se

É mergulhar em universo intimo, nas expectativas, sem medos de frustrações
Em despir-se do ser sem afetação de suas idiossincrasias...
Num estimular de convivência própria, na força e personalidade em combinação

No olhar profundo de si, o penetrar-se, momento único de vivencia
O deleitar-se, em expressão de amor próprio, em ato, ser o descobrir
Em autoconsideração da alma, no trajar-se de equilíbrio e sabedoria

Salve o poeta, que se oferece em lítio do vinho, em taça, champanhe
Que alegra o humor, em beleza de estado de espírito...
E desvenda desejando, o sensível da grandeza d’alma!

Lufague .
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DA POESIA SOU AVATAR!


Sou figurante do mundo virtual poético
Na lógica interface maquina/poesia
Habito esse determinante mundo abissal
O transformar palavras/versos em ousadia

Nesse determinante voo, me sentido poeta
Mesmo sem habilidade expressa literal
Criando poema em inebriante cançoneta
No mesclar desse universo virtual/real

Construo meu mundo essencial
Nesse recurso de completas possibilidades
Em expressão/comunicação extracorporal

Nessa fonte sensorial de tecnologia
Transfigurando-me em deusa avatar
Em artística anatomia,do cosmo poesia.

Lufague

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

PROSTITUIÇÃO!


Minha moralidade não está na reflexão,
Nem na doutrina, nem na exaltação das virtudes sutis
Sou fato da natureza amoral, aviltamento descomedido
Sou a satisfação dos prazeres do mundo que se diz infeliz.

Sou o alimento de sua transgressão,
Sou a realização dos seus desejos proibidos
Sou a que isenta, de paixões, amores, seu coração
Sou a que tenta dar ao seu ilegítimo prazer, algum sentido.

Sou a possibilidade de seu ousar, seu extravasar
Sou a passageira do não compromisso, do não afeto
No universo das crianças faço seus sonhos, sua ingenuidade naufragar...
Na leviandade, imprudência, irreflexão de meu apego.

Do sexo prometo vida fácil, porém sou à escravidão,
Sou aliciada por uma organização, quando não,
Faço ponto na estação, para à sociedade que me faz útil, sou degradação,
Sou a que barganha sua satisfação, mesmo considerada profanação.

Tenho como bom álibi, ser a mais antiga profissão
Sou a válvula de alivio do não consentimento, da proibição
Entendo não ser exemplo de maior consideração,
Como instrumento de cumplicidade, tenho à pseudo convenção.

Lufague

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

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