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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Eternas Valquírias

                                           Imagem Google


Cotidianamente somos Valquírias,
metamorfoseadas de comuns mulheres
Originalmente virgens e guerreiras,
donzelas que escolhem seus heróis.

Somos borboletas a germinar, integrando a vida
sobrevoando, vigiando as batalhas do dia a dia
numa rotineira luta ferrenha.

Cavalgamos em nossos saltos alados
vestidas nas armaduras de nossas lingeries
continuamos a ser espetáculo impressionante
mesmo a revelia do machismo de nossos heróis.

Somos pura sensualidade
seguimos provocando relâmpagos e trovões
vestidas de volúpia, inteligência e sabedoria.

Em nossa essência de guerreira
serenamente travamos luta contínua
na busca de nossos direitos.
Evitando ser servas de Odin.

Temos a doce intenção
de formar com nossos sonhos,
nos reflexos de nossos escudos e lanças de atitudes,
todo resplendor da aurora boreal
Lufague
13/12/14

Valquírias, mitologia nórdica

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TERRA

Imagem Google 

Sou mulher, sempre prenhe...
Prenhe de vida, sou fêmea, sou mãe 
Porque meu ventre é acolhedor 
Tudo em mim é semear, é germinar

Minha sensualidade é úmida, úbere 
Quando banhada de águas e maresias
Perfumada de verdes seivas,
Sou tão imensa quanto fecunda

Minha sensibilidade é arrebatadora 
Minha natureza pode ser temperamental
Quando me revolto da cobiça do filho homem 
No descuido da fauna, da flora de seu bem viver 

Renovo-me em temporadas das estações...
Meus grandes aliados, o tempo e o vento 
O que me fertiliza, a luz de brilho do mais que amante sol 
De grãos fecundados de mim, brotam a vida...

Vida quando matéria efêmera acolho em seu decompor 
A torná-la semente fecunda, a fazer brotar, a renascer de mim,
porque sou abrigo, sou ninho, sou ultimo refúgio.

Lufague

domingo, 26 de outubro de 2014

O que vale um voto?


Dentro da urna, há sedução 
Fora da janela, a realidade
O mundo de incertezas
A feiura da corrupção.

Dentro da urna, há Autoridade
O mundo da manipulação
Fora da janela, a realidade
Políticos roubam a nação.

Dentro da urna, há influências
Paternalistas, despóticos, são o que são
Fora da janela, a realidade
O mundo do poder detêm a razão 

Dentro da urna, há o poder
o mundo é a multidão
Fora da janela, a realidade 
O que vale um voto?...sua convicção. 

Lufague



quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil, mais um sonho acabou...

Imagem Google



Diante da derrota de um jogo, vi mais que o silêncio de um povo, vi o desalento, a decepção de uma nação festeira que tem no apego ao futebol todo seu contentamento em abundância, ou quase toda  maior felicidade diante da sua visão otimista, sua esperança extraída de uma inconsistente partida de futebol, como se fosse promessa de um céu etéreo, tendo a bola como celebração como vislumbre da vida.Afinal temos tão pouco, e agora temos ainda  subtraida  a beleza de nosso futebol.

Perdemos um Campeonato Mundial, mas para muitos se perde o sonho, a vaidade, a autoafirmação. Vemos na alegria do futebol uma atitude positiva, vital para suprir nossas carências.

Deveríamos entender que é só mais um instrumento de fantasia, que pode ser bem ou mal, dependendo de nossos apegos.Quem sabe se tivéssemos o dom do desapego ou soubéssemos usá-lo na medida certa, seríamos mais senhores de nossas exuberantes emoções.

Aos incautos, resta-nos ainda o penta, e o sonho do hexa continua... em 2018 ?, quem sabe talvez...
Lufague.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Brasileiros x futebol.

Imagem Google
Brasileiro veste-se da bandeira do futebol, não por pequinês de espírito, nem alienação as suas impossibilidades, ou por ser banhado de excedente otimismo. Brasileiro ama a bola porque seu sangue é derivado de entusiasmo, sua alma é alegre, festeira, é intrépido guerreiro quando na luta da vida se faz necessário, não se deixa abandonar à própria sorte, é espírito de luta, mas, tem ludicidade n’alma, brasileiro é de festas, festas momescas, festas juninas, de são João à carnaval, brasileiro se veste de bola, porque tem brilho de sol n’alma de seu continente, ama a rechonchuda como se fosse gente, porque no intimo é o que ela representa, sua identidade por gosto e convicção cultural, até por ser a modalidade de esporte mais acessível a uma sociedade  que idealiza. Sua intimidade com ela vem da bola de meia, da bola de papel, disputada no cimento do quintal de casa, no asfalto da rua, ou na areia da praia, é intenso sentimento sem restrições de todas as gentes, sendo pobre ou elitizada, a simplicidade do futebol é o elo social, elo emocional.Se a revestir carências reais ou utópicas?... cumpre de certo o seu papel, de fazer uma nação em festa, a celebrar por agora (brazuca) sua maior paixão absoluta, Futebol!
Lufague





quarta-feira, 11 de junho de 2014

BRAZUCA, A NOSSA BOLA DE FUTEBOL.

                      Imagem Google


A bola!
 não é só um artefáto esférico,
vai mais além...
Além de ser objeto utilizado em prol do lazer
È símbolo de intimidade fraternal, união
É o que ela representa em aura de boa energia
È ponte de agregação,associação, irmandade
É a pequena esfera representante do orbe maior (Mundo),
Escolhida como instrumento de emoções,
sonhos e sentimentos.
Em sua esférica, rechonchuda e legais dimensões
Ela é o esporte coletivo mais praticado no mundo.
Ela é aquela que é disputada, pleiteada, concorrida,
centímetro a centímetro
 por vinte e dois intrépidos gladiadores,
Em uma arena verde numa luta pertinaz e ferrenha
Para que a tenha em instante ínfimo na ponta do pé
E poder com ela bailar, conduzindo-a, em determinação,
numa dança frenética às balizas adversárias.
È o balé do toque até que culmine no momento maximo
de glória e extremo êxtase,o instante
 gooollll.
Ela tem o simultâneo poder absoluto
 de em um só instante,
fazer sofrer e aprazer partes em competição.
Ela é monumento de euforia, frustração, entusiasmo e alegria.
Em seu corpo perfeito, rola suavemente o chão gramado,
ou abre asas em giro e
 voa...
Sua graça, corre o mundo, é noticia,
se engaja no mundo político e apolítico.
No mundo feminino é meio vista ainda sem tanto entusiasmo,
mas ela é absoluta fantasia.
No mundo masculino é bem- querer, quase total unanimidade.
Ela é poder de sedução, de conquista, é poder de atração...
É amada cortejada,
Ela chama para si, toda atenção de uma multidão,
ela é concentração, e devoção
Em seu mágico encantamento ela inebria,
entorpece é o fascínio da ilusão.
Lufague.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

dançando com os olhos...


Imagem Google




Toda minha transparente volúpia
tem um toque de irreal, ilusão perfeita,
Assim feito uma aura indefinível, enigmática,
que serpenteia teu corpo e ilumina meu chão.

E no murmúrio da penumbra …
meus olhos dançam à luz de tua cumplicidade
meus olhos, teus olhos,
sutilmente flutuando a táctil felicidade.

Lufague



terça-feira, 22 de abril de 2014

Amo-te Brasil!

                                           Imagem Google.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quisera eu, tudo ser mais fácil na vida de nossa sofrida e alegre gente.
Mas, parece tão difícil conciliar esse desejo de querer fazer e poder realizar.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Reconheço tua conivência e benevolência,
aos desertores da construção de nossa vã ilusão,
só querem em tudo levar vantagens e na própria usura e cobiça,
se tornam algozes e vazios, mas, não estão nem ai...

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Sei bem que és um país desigual, crescente em tua violência
Tuas imensas chagas fétidas e doridas sangram,
de teu peito vazio, desprovido e ainda tão juvenil.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
bem reconheço que ainda acolhes em teu berço esplendor,
argamandéis, vigaristas, perdulários que de ti empanzinam-se.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quando em tuas descoradas vestes, verde/amarela/azul e branca
No se fantasiar de “país das delícias” de futebol à carnavais
Na imensidão de teu atlântico de lentidão e negligências

Amo-te Brasil, mas meu amor não é incondicional
Quando meus olhar em inflexões do observar,
não consegue enxergar em ti, somente poesia!

(Lufague)

terça-feira, 25 de março de 2014

Infância roubada...

                                 Foto:Mio Cade Photography



Enquanto criança, sou desesperança. 
Fruto do sistema corrupto/injusto
Que indiferente macula-me o espírito
de cinza carvão e desencanto. 

Em minha pueril submissão,
sou usada como fonte de recursos.
Até à exaustão roubam-me o ânimo
Em troca me oferecem a sobrevivência.

Sou filha da desorganização que explora,
Ou da comum exploração organizada.
Assim matam-me a meninice...

Meus sonhos estão perdidos nos canaviais.
Em forno quente, queima' minha puerícia,
o brilho dos olhos, minhas lúdicas fantasias.

Inexperta, não consigo entender...
Todas as minhas prerrogativas esquecidas.
Na inclemência de algum pseudo estatuto.

...assim, no acaso da desventura sigo na vileza do tempo,
na crueldade da vida, na desumana incivilidade.

Lufague

21/03/2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Habita em mim uma mona...

                                                   Imagem Google(releitura da Monalisa)



Habita em mim, uma mona!
Não a mona Da Vinci, de sorriso enigmático, obra prima da eternidade.
Habita em mim, a mona simples mulher!
Não a mona Amélia de Ataulfo Alves e Mário Lago,
que aceita toda sorte de privação sem reclamar, por seu homem amar.
Habita em mim, uma mona simples mulher!
Mas ciente de deveres e direitos, atenta a defender a jus de outra qualquer.
Habita em mim, a mona mulher dedicação!
Dotada de sentimentos femininos, carinho compreensão.
Habita em mim, a mona dona, não a “Dona” título honorífico real,
mas a que tem domínio, senhora bonita de alguma coisa,

dona mãe, dona amante, dona mulher.
Habita em mim, uma mona!
Não como a “mulher de Cesar” com imperial reputação inatacável.
Mas, como a mona mulher comum guerreira, ativa.
Que chora seus medos, ama seus afetos e enfrenta seus embates de vida.
Habita em mim, uma mona!
Não a fêmea do mono, nem a boneca de pano feita de ilusão,
mas a mulher prenhe de sentimentos e pronta a luta travar,
em sua própria razão e emoção. 
Lufague 



sábado, 15 de fevereiro de 2014

Fragmentos de ti...

Imagem Google 




Amo-te, a cada nascer da noite.
Quando tua ausência baila ao vento
e tua suave fragrância se espalha.
Em ela te vejo, te cheiro, te ouço, te sinto.
Amo-te, quando teus fragmentos
me preenchem em cópula a memória,
e a tua satisfação em mim, aflora.
Amo-te quando a frequente saudade
balsâmica de ti, invade-me.
Embevecida nesse infinito desejo e prazer,
amo-te.
Tal intensidade, consciente em mim,
desse humano privilégio!
Lufague.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Esboço de mim...

                                       Imagem Google


Minh’alma habita meu pensamento,
e arrisca conduzir na ponta dos dedos
as escolhas, o desafio das decisões.
Dedos que como um prisma de cristal
minam cores, no desejo de colorir
com brilho e suavidade cada novo dia,
tirando da opacidade, o comum cotidiano.
Dedos que também teimam em verter
aos poucos cores inimigas….
E mesmo à revelia, mancham de negrume
o ambiente dessa instituição realidade.
Minha essência incorpórea
tenta em vão pintar e transmutar
o desespero, o absurdo, o tédio,
e a emotiva humana ansiedade.
Numa eterna ânsia recorrente
de limpar as nuvens existenciais.
Dá sentido lógico ao que fazemos…
Descortinar para onde vamos,
e encontrar com os olhos, quem nos move…
Desse modo, vou despindo-me da negra
sensação aguda de abandono e solidão,
porventura causada por essa misteriosa impotência.
De tal sorte, sigo tentando me converter à conveniência
da doce, nobre e comum alienação….
Lufague
28/01/14


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Razão e Felicidade.

Imagem Google




Entre dois extremos:
De um lado o coitado do quiabo
Que leva o tempo a pensar porque baba tanto.
Porém lhe falta o discernimento para se livrar
Desse ilusório acanhamento.

Já no outro extremo:
Mais esperto se acha o limão
Que se vale da “providência divina” espera a inteligência
De quem porventura lhe quebra a acidez com água e açúcar.

No meio desses extremos inconscientes:
A cobra cega de duas cabeças, (certamente instinto dobrado)
Mas, só instinto, lhe falta o equilíbrio da razão (suporte análise)
às inúmeras possibilidades para lhe fazer alçar voo de encontro,
à felicidade.

E o homem em sua razão e\ou imaginação…!?

Lufague  


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Nightingale Serenade

Primeiro dia do ano...

Imagem Google

Há ainda no céu resquícios coloridos
como artifícios de uma promessa...
Toda jovialidade desse tempo meigo
Que parece iluminado de esperanças

[Como uma paleta de cores,
pronta a colorir o esboço
de uma vida bela.]

O dia tem semblante de alegria
seus olhos brilham ingenuidade
por entre prismas, o sol a banhar-lhe
a exalar o aroma florido suave de alecrim.

Nessa bela síndrome da etérea visão, que divaga
por entre lentes cor de rosa.

Lufague

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

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