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domingo, 18 de outubro de 2015

O que nos resta amor?

                         
                                           Imagem Google




Tudo já foi dito e feito
experimentado e vivido...
Fizemos uso de tudo, inclusive

do tempo de solidão, de silêncio.

Tempo em que meu olhar só assimilava o teu
E o teu olhar perdia-se no meu como as gaivotas
que se acasalam para vida inteira.
Onde as palavras trocadas eram magias de açúcar
e em cada encontro estrangulávamos a infelicidade.

Agora mergulho inteira na procura,
e só encontro lembranças de um tempo intimidade
Onde nos preenchíamos extasiados de mistérios,
segredos,entusiasmos e inocências de amor.

O que nos resta amor?
Decerto foram as paisagens distanciadas entre nós,
sem justificáveis objetivos ou ramificações no futuro...
Perdemo-nos completamente no passado,
Esse tempo estratégico, que não funciona mais.

Lufague 

domingo, 13 de setembro de 2015

Êxodo

                                            imagem Google


Eles fogem dos sangrentos conflitos

Do extremismo da pobreza, do terrorismo
Da humana vulnerabilidade opaca das politicas 
Da generalizada violação dos direitos humanos


Fogem...


Em condições subumanas, fogem de seus desatinos
Navegando mares, num misto de tragédias e esperanças
Flutuando em botes à deriva de seus destinos
Andarilhos, no antagonismo do desespero\ entusiasmo

Fogem...

Uma onda humana em aflição e coragem
Para terras estrangeiras, na direção da invisibilidade
Talvez para uma escravidão contemporânea
Para serem iminentes subempregados de outra nação …

A mercê da ausência de politicas públicas de proteção
São refugiados internacionais, sem direitos, sem tratado
Entregues à própria sorte, ou quiçá à humana solidariedade.
Lufague

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dia da Pátria

                                                  Imagem Google

Nas ruas,toda beleza do colorido

Verde/amarelo/azul e branco


Dessa imensa e bela dimensão continental


Um dia especial, a beleza ilusória devotada


O civismo patriótico em desfiles majestosos


Vã alegoria, trajados de esperança e esperança


Nas ruas de todos os outros dias,

A dura visão palpável da crua realidade


Da agitação insana na busca demente..

.
O assombro da  presente escuridão

O medo que aniquila, a cruel violência,

O narcotráfico que se alastra insolúvel,


A corrupção assistida de cumplicidade,


Deixando o "terreno minado” em desalento,


O descaso, a miséria, a injustiça social



Nas ruas de todos os outros dias,

Vamos seguindo “porque tudo é assim mesmo”


Desviando os pés para não cair do salto


Ou sujar os sapatos no flagelo,


Ou cair nesse fosso que separa


O dia da Pátria aos outros dias comuns.
Lufague

domingo, 30 de agosto de 2015

Asas da imortalidade!


imagem Google


Que bom, se possível, a felicidade comigo sempre ficar...
Atando os fios do passado aos fios do presente continuamente
Certamente fazendo possível meu céu de brigadeiro brilhar

Em ensolarados dias, pássaros em cânticos de contentamento


Sentir n’alma as emoções palpáveis...
Da ilusão do amor, da coragem de viver contente/mente
Que bom, se possível, a felicidade comigo sempre ficar
Atando os fios do passado aos fios do presente continuamente

Mas certamente, o meu céu é de Ícaro...
Bem acima tem a realidade do calor do sol que faz dissipar
Bem abaixo tem a fria água do mar que desvanece
E no íntimo os meus sonhos de voar esmorecem

Que bom, se possível a felicidade comigo sempre ficar.
Lufague

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Abatimento




O sol acaricia tua face
E contagiado, triste ele adormece…
Sua luminosidade alaranjada 
Escorre por entre tuas pupilas

E assim, esvai-se na tua penumbra


As singelas borboletas,
Já não pairam em teus sonhos
As lágrimas pedram teu sentimento
Brotam de tua negra vastidão….

Até rascunhas alguma resistência
Mas as estrelas opacas cobrem teu chão
Há um fosso vazio entre a luz e tua escuridão
E logo ali, um botão de rosa que pulsa cor
Aguardando o gesto forte 
De tua travessia!

Lufague


Imagem Goolge

sábado, 28 de março de 2015

Pisando sobre as folhas do outono...

                                Imagem Google


Estou no tempo que precede a velhice,
No amarelar das folhas….
Que suavemente tombam sobre a brisa

Nelas, solto as asas entre o sol e o cinza, 
Até alcançar o imaginário de minha lua,
Onde tudo, inclusive o fim, é perfeição!

Onde a natureza é aconchegante,
Mesmo nas horas findas...
Onde a sabedoria se entrega
Ao paradoxo das perdas e ganhos.

Assim me aconchego entre o tempo 
Degredo, e o tempo de colheitas…
Onde o céu é madura framboesa
E o calendário só marca recomeços 
Através das despedidas…

Onde as folhas melancólicas de luminosidade
Libertam-se coloridas, como se fosse primavera, 
E sabem reconhecer no termo a sobrevivência dos ciclos…

Sob meus pés, as diversas tonalidades
Do sagrado tapete macio da transição,
Que suaviza de criança esperança

O meu olhar de outono!
Lufagu

domingo, 11 de janeiro de 2015

FANATISMO QUE MATA

                                                 Imagem Google

Sou ser em absoluta estreiteza mental.
Convicto, de extremo individualismo.
Na exuberância de meus valores...
Minha mente traga preconceitos.
[Sou a mais obscura intolerância]
Na cega visão dogmática,
Minha conduta é irracional
Meu Deus é trajado de ódio,
É causa necessária e ausência.
Minh’alma está perdida a esmo,
Em pensamento embotado e indiscutível,
Em extremos perigosos...
Acompanhada de delírios e amiúde mortais.
Motivado por um obscuro ódio de matiz religioso
Numa louca lógica moral,hoje tentei matar a imortal caneta
na inútil busca de silenciar a liberdade de expressão: "Je suis Charlie".
Lufague

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

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