Seguidores

CONVERTA PARA SEU IDIOMA ,

Protected by Copyscape Unique Content Checker

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O sol poente é sempre o mesmo sol que nasce...

Imagem Google


A cada sol poente,
Imploro aos deuses:
O silencio de minha emoção,
A quietude para te esquecer.

Deposito em cada ocaso
Meu desejo esperança de “nunca mais,”
E lanço na luz que se esvai toda minha saudade,
Meu incontido anseio de ti.

Contudo, toda noite que chega,
Traz com ela o véu da solidão,
A cobrir a magia dos sonhos de quem percebe
Que a estrela cadente cai por cansaço.

A cada sol nascente,
Percebo que o verdadeiro amor,
Nunca faz aliança com o esquecimento.

A cada sol poente,
(...)

Lufague



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Não há melancolia no canto do Bem-te-vi.

Imagem Google



Sempre que acordo, ouço com veemência toda sua disposição.
Em sua vivacidade é o primeiro pássaro a melodizar o alvorecer.

Aos partidários do pessimismo, o som estridente soa como augúrio...
“Triste vida”
“Triste vida...”

Entretanto, só há ali um perfeito balé ritmado,
Na beleza sincrônica das asas do pássaro onomatopaico.

De setembro a dezembro...
Macho e fêmea em dueto de acasalamento cantam seu ninho.
 “Bentevi...”
“ Bem-te-vi...”

[Não há melancolia no conjunto de vozes que sempre cantam felicidade]

Lufague 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A arte de ler.


                                                                    Imagem Google



Quero conjugar o verbo ler...
Na singularidade de sua significância,
Quero entrelaçar o verbo ler,
Ao apanhar, escolher, captar e recolher em abundância 

Quero conjugar o verbo ler...
Não só nas letras grafadas de um papel 
Quero ler a humanidade, suas ideias, sentimentos, emoções. 
Quero ler a natureza em sua vivência, ler literatura de cordel

Quero conjugar o verbo ler...
Não só decodificar símbolos impressos,
Quero ler a essência dos sonhos, no adivinho dos desejos.
Penetrar as reflexões, e assim suavemente me esclareço

Quero conjugar o verbo ler... 
Quero decifrar o sentido da liberdade
Não só ler em voz alta, mas no silêncio, 
Decodificar o sentimento da felicidade.

Quero conjugar o verbo ler... 
No suave letramento, em sua pluralidade
Ampliar o conhecimento de meu cotidiano 
Na mais abrangente das possibilidades.

Quero conjugar o verbo ler...
Construir sentidos, na esperança de edificar um mundo melhor. 
No conjunto de textos em poemas, ou em um compêndio de teoremas.
Na utopia, nos sonhos, nas fantasias da imaginação de meu eu, leitor.

Lufague.





quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Poesia Ad infinitum ...

                                          Imagem Google


Nesse universo inconstante, mutável...
 Sou a mais fina expressão das ideias, dos sentimentos.
Sou clareza que sai da noite se esvaindo
Sou singela obviedade do espírito, alma ternura.

Sou simplicidade quando não preciso de estrutura
Semântica perfeita.
Sou beleza e ousadia da complexidade,
 Quando conteúdo intelectual emocional.

Sou linguagem universal,
Elo, palavras, silêncio, atitudes,
Cores, formas, alegrias e dores.
Sou monólogo/diálogo da humanidade.

Para alguns sou apenas indiferente símbolos,
Gráficos/fonéticos.
Não valho sequer uma página em branco.

Para outros sou essência de si mesmo.
Intensidade, motivação e arte.
Ferramenta para prazenteiramente,
Interatuar e entender o mundo.

Posso estar no olhar...
No sorriso, no toque, no afago dos gestos.
Sou a própria expressão da sensibilidade.
Sou ad infinitum...
POESIA!


Lufague

  

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SE O MUNDO ACABAR. (Ponto de vista)


                                                                  Imagem Google


O fim do mundo me parece uma linguagem mítica e fértil, e abstrata é a realidade que fantasticamente o define. Como concreta é a ilusão existente desse mundo metafórico na perspectiva de seu juízo final.

Somos todos finitude e morremos um pouco a cada instante enquanto passageiros na eternidade verde da natureza cíclica que sempre se renova.
Enquanto humanos somos laicos, doutos, filósofos, cientistas, religiosos, profetas algozes em revelações apocalípticas sobre nossa existência misteriosa e insondável.

Não contesto o final dos tempos porque nele morremos e/ou destruímos sempre que hostilizamos os sonhos, as esperanças, quando conflitamos e banalizamos a vida e a morte, quando não conseguimos equilibrar o antagonismo do bem e do mal de nosso intimo e vasto universo.

Porém somos reduzidos à sujeição das possíveis e imagináveis interpretações dessas proféticas teorias fatalistas. Contudo creio na obviedade do começo, meio e fim para a totalidade das coisas, e tudo é uma simples questão de tempo... Sendo assim, nada mais democrático que o fim do mundo a ceifar tudo e todos. Então que seja rápido e fulminante, sem lorotas alienantes, e como bem diz a celebre frase do filósofo Santo Agostinho, ”Qualquer previsão que fale em uma data será fábula ridícula”.

Lufague



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Há caminhos onde as flores exalam sonhos...

Imagem Google



Humana_mente sou girassol
Sou movida pela luz, mas também,
 Pela ambiguidade dos medos e desejos.

Tenho em mim a ousadia dos sonhos
Porém não desejo percebê-los,
Apenas como o horizonte das ilusões.
Entendo os sonhos como ponte de coragem
Entre os desafios e as possibilidades.

Banho-me sempre no entusiasmo
Na luminosidade de minhas aspirações
                                      E sempre que possível solto as amarras
Aos seus paradoxos, como as incertezas,
  E os medos inerentes aos riscos das batalhas perdidas.

Tenho o poder de sonhar,
 Que me equilibra as suscetibilidades,
Abre-me caminhos ilimitados...
Quebra-me as barreiras interiores,
Instiga-me à autônoma liberdade,
Fertiliza minha criatividade.

Nesse estado convicção, sou girassol.
Impulsionada ao giro na direção da luz dos sonhos.
 Minha maior motivação ao alcance das reais circunstâncias...

Lufague

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O homem predador do próprio homem.

Imagem Google

Homem perdido
No universo de si
Alienação egoísta
Insolente, crispado de deus.
Eu malformado
A digladiar o mundo.
Inexorável, insensível
A decretar primitiva violência,
Incoerência ilógica.
Sentenciado à própria miserabilidade
Condenando gerações...

Lufague 


                                             


  Overtrip

Estilo de composição poética criada pelo poeta itaperunense Celso Corrêa de Freitas, que vive atualmente em Praia Grande, SP.
O poema surgiu-lhe entre uma ação funcional e outra em seu serviço,conforme ele mesmo conta. Pronto o poema, seria preciso nominá-lo.Outra tarefa. Depois de pensar, combinar letras e formas, batizou-o de overtrip:
O = onze ; ver = versos; tri = trinta e duas; p = palavras.
Logo, o poema é constituído por uma estrofe de onze versoslivres,com 32 palavras, distribuídas da seguinte forma: duas palavrasnos versos ímpares e quatro, nos pares; pode abordar qualquer tema,dispensa rima, porém o título é obrigatório.

                                                                                                                Referências
                                                                     http://fremitosdaalma.blogspot.com.br/2012/11/overtrip.html
                                                               http://www.casadopoetapg.com.br/profile/CelsoCorreadeFreitas

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

Poderá  também gostar  de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)
Clic na imagem !