sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
PROSTITUIÇÃO!
Minha moralidade não está na reflexão,
Nem na doutrina, nem na exaltação das virtudes sutis
Sou fato da natureza amoral, aviltamento descomedido
Sou a satisfação dos prazeres do mundo que se diz infeliz.
Sou o alimento de sua transgressão,
Sou a realização dos seus desejos proibidos
Sou a que isenta, de paixões, amores, seu coração
Sou a que tenta dar ao seu ilegítimo prazer, algum sentido.
Sou a possibilidade de seu ousar, seu extravasar
Sou a passageira do não compromisso, do não afeto
No universo das crianças faço seus sonhos, sua ingenuidade naufragar...
Na leviandade, imprudência, irreflexão de meu apego.
Do sexo prometo vida fácil, porém sou à escravidão,
Sou aliciada por uma organização, quando não,
Faço ponto na estação, para à sociedade que me faz útil, sou degradação,
Sou a que barganha sua satisfação, mesmo considerada profanação.
Tenho como bom álibi, ser a mais antiga profissão
Sou a válvula de alivio do não consentimento, da proibição
Entendo não ser exemplo de maior consideração,
Como instrumento de cumplicidade, tenho à pseudo convenção.
Lufague
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
MARIA FLOR !
Maria Flor, brasileira, nordestina, na essência juventude de seus 20 anos, como botão de rosa, em sua beleza física a desabrochar.
Privilegiada seria à Maria, por nascer em um país de belezas mil, na singularidade em dimensão continental, desse tropical Brasil. Privilegiada seria Maria por nascer na luminosidade da cidade denominada Natal, que homenageia a cristandade, como símbolo, como marco do nascimento do Cristo Redentor. Privilegiada seria Maria porque lhe deram nome de flor, mas à sina de Maria desabrocha em triste despetalar dos sentimentos em dor.
Filha de mãe solteira, cujo pai desconhecido, pelos caminhos do mundo desandou. Maria nasceu na comum pobreza, no ocaso negativo da miséria, na não perspectiva de uma flor. Na beleza de sua carente juventude, em seu caminho o cruel destino lhe cruzou. Maria foi interceptada por um frio aliciador. Moça semi-analfabeta, atrelada ao laço da cultura brasileira do não recato, na expansão da expressividade espontânea, deu de cara com o que julgava ser um salto ao futuro de um mundo melhor.
Recebeu Maria de seu algoz, as mais belas e falsas promessas. Sem nenhuma formação profissional nem mesmo u’a mínima educação formal, que pudesse a Maria se orientar.
Foi Maria servir à satisfação lascívia dos outros, em um desconhecido, majestoso voo internacional Europeu. Virou escrava branca ,submissa da mais antiga profissão.
Maria caiu na rede do crime organizado a distancia, a globalizada e indigna prostituição.
Triste sina de muitas, belas e jovens Marias ...
Lufague.
sábado, 16 de janeiro de 2010
POEMA FALADO ll
By: recito:Lufague Poemas musica:Tango La Comparsita Carlos Gardel som: Urugayios/by:Arison imagens net
FAZER AMOR!
Entre o real e imaginário, o fantasiar
Amor também se faz de codas ou rimas
Almas excitadas de palavras vãs...
Em cada verso branco, um carinho
Em cada palavra, à paixão que evoca...
Em cada estrofe trocada, o abraço terno/sensual
Em cada palavreado,o deixar-se oscular
Na verbosidade, suspiros de saudade...
Feito ressonância nostálgica, poesia
Que tal uma cantiga sentida... Solidão!
Lufague
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