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terça-feira, 25 de março de 2014

Infância roubada...

                                 Foto:Mio Cade Photography



Enquanto criança, sou desesperança. 
Fruto do sistema corrupto/injusto
Que indiferente macula-me o espírito
de cinza carvão e desencanto. 

Em minha pueril submissão,
sou usada como fonte de recursos.
Até à exaustão roubam-me o ânimo
Em troca me oferecem a sobrevivência.

Sou filha da desorganização que explora,
Ou da comum exploração organizada.
Assim matam-me a meninice...

Meus sonhos estão perdidos nos canaviais.
Em forno quente, queima' minha puerícia,
o brilho dos olhos, minhas lúdicas fantasias.

Inexperta, não consigo entender...
Todas as minhas prerrogativas esquecidas.
Na inclemência de algum pseudo estatuto.

...assim, no acaso da desventura sigo na vileza do tempo,
na crueldade da vida, na desumana incivilidade.

Lufague

21/03/2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Habita em mim uma mona...

                                                   Imagem Google(releitura da Monalisa)



Habita em mim, uma mona!
Não a mona Da Vinci, de sorriso enigmático, obra prima da eternidade.
Habita em mim, a mona simples mulher!
Não a mona Amélia de Ataulfo Alves e Mário Lago,
que aceita toda sorte de privação sem reclamar, por seu homem amar.
Habita em mim, uma mona simples mulher!
Mas ciente de deveres e direitos, atenta a defender a jus de outra qualquer.
Habita em mim, a mona mulher dedicação!
Dotada de sentimentos femininos, carinho compreensão.
Habita em mim, a mona dona, não a “Dona” título honorífico real,
mas a que tem domínio, senhora bonita de alguma coisa,

dona mãe, dona amante, dona mulher.
Habita em mim, uma mona!
Não como a “mulher de Cesar” com imperial reputação inatacável.
Mas, como a mona mulher comum guerreira, ativa.
Que chora seus medos, ama seus afetos e enfrenta seus embates de vida.
Habita em mim, uma mona!
Não a fêmea do mono, nem a boneca de pano feita de ilusão,
mas a mulher prenhe de sentimentos e pronta a luta travar,
em sua própria razão e emoção. 
Lufague 



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