sábado, 31 de julho de 2010
NO ACME, À PEQUENA MORTE
Refaço-me no fascínio da cerimônia que me eleva...
Vai do coração ao que me ilumina a pupila em sintonia
Em feixes sensíveis emaranhados em minha anatomia
No mar de fina sensação que me percorre a tez em arrepios
È o arroubo a emergir do ato uno...
Ou mutuo na excitação do toque,
A percorrer os caminhos d’alma,
Na felicidade, que em mim habita.
Na completa devassidão do entusiasmo emocional
Onde solto os laços que me prendem a exata consciência.
Num instante do abandono d’alma...
Ao corpo inerte no finito gozo da pequena morte.
Lufague
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
"DUVIDO, LOGO SOFRO!"
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Quanta dúvida adorna-se do medo de errar, do conflito da decisão?
Quanta dúvida por não agir, silenciosamente é desequilíbrio?
Quanta dúvida arma-se de alternativas, e faz enlouquecer no tempo glutão?
Quanta dúvida faz morada na vulnerabilidade do ponto fraco?
Quanta dúvida alimenta-se na incerteza, na desconfiança, no receio?
Quanta dúvida perfuma-se no escrúpulo dubitável do cepticismo?
Quanta dúvida luta com as escolhas, desdém da fé e duvida de si?
Quanta dúvida Transita na ansiedade, na falta de segurança, na estagnação?
Quanta dúvida quando útil tenta nos proteger, na reflexão do certo incerto?
Quanta dúvida quando na suficiência de motivos faz acordo com a verdade?
Quanta dúvida enquanto principio de sabedoria, inteligência, é evolução?
Lufague
segunda-feira, 12 de julho de 2010
PROVER A SI MESMO!
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No espelho de ônix a infinitude
O olhar mergulhado em si
A declarar o próprio amor
A infinitude do espelho
No espelho de ônix a infinitude
“Eu te amo” ao primeiro olhar do dia
A declarar o próprio amor, a aprimorar-se
A infinitude do espelho.
No espelho de ônix a infinitude
Um tratar-se com carinho, esmerar-se
“ Eu te amo. Te amo de qualquer jeito”
A infinitude do espelho.
No espelho de ônix a infinitude
Olhar no olho infinito do espelho
“Eu estou perdoada. Aperfeiçoada”
Na infinitude do espelho.
No espelho de ônix a infinitude
Sem constrangimento, mergulho
Sem medo, com convicção “Te amo”
Na infinitude do espelho.
No espelho de ônix a infinitude
Bom senso de não cruzar fronteira
Amor próprio/narcisismo exarcebado
Na infinitude do espelho.
Elogie-se!
Lufague
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Brasil! ...e o sonho acabou?
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Diante da derrota de um jogo, vi mais que o silêncio de um povo. Vi o desalento, a decepção de uma Nação festeira que tem no apego ao futebol todo seu contentamento em abundância, ou quase toda sua maior Felicidade diante de sua visão otimista, a esperança extraída de uma inconsistente partida de futebol, como se fosse promessa de um céu etéreo, tendo à bola como celebração como vislumbre da vida.
Perdemos um Campeonato Mundial, mas para muitos se perde o sonho, a vaidade, a auto-afirmação. Vemos na alegria do futebol uma atitude positiva, vital para suprir nossas carências.
Deveríamos entender que é só mais um instrumento de fantasia, que pode ser bem ou mal dependendo de nossos apegos.
Quem sabe se tivéssemos o Dom do desapego ou soubéssemos usá-lo na medida certa, seríamos mais senhores de nossas exuberantes emoções.
Aos incautos, resta-nos ainda o penta, e o sonho do hexa continua... em 2014 made in Brasil!
Lufague.
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