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quinta-feira, 22 de abril de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO BRASIL 510!

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Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quisera eu, tudo ser mais fácil na vida de nossa sofrida e alegre gente,
Mas, parece tão difícil conciliar esse desejo de querer fazer e poder realizar.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Reconheço tua conivência e benevolência...
Aos desertores da construção de nossa ilusão, que só querem em tudo levar vantagens
E na própria usura e cobiça, se tornam algozes, vazios, mas não estão nem ai...

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Sei bem que és um país desigual, crescente em tua violência
Tuas imensas chagas fétidas e doridas sangram,
De teu peito vazio, desprovido e ainda tão juvenil.

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Bem reconheço que ainda acolhes em teu berço esplendor
Argamandéis, vigaristas, perdulários que de ti se alimentam

Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quando em tuas descoradas vestes, verde/amarela/azul e branca
No se fantasiar no “país das delicias” de futebol à carnavais
Na imensidão de teu atlântico de lentidão e negligência

Amo-te Brasil, mas meu amor não é incondicional
Quando meus olhos em inflexões do observar
Não consegue enxergar em ti, somente poesia!

Lufague
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TERRA! (Dia Mundial do Planeta)


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Sou mulher, sempre prenhe...
Prenhe de vida... sou fêmea,sou mãe
Porque meu ventre é acolhedor
Tudo em mim é semear, é germinar
Minha sensualidade é úmida, úbere
Quando banhada de águas e maresias
Perfumada de verdes seivas,
Sou tão imensa quanto fecunda
Minha sensibilidade é arrebatadora
Minha natureza pode ser temperamental
Quando me revolto da cobiça do filho homem,
No descuido da fauna, da flora de seu bem viver
Renovo-me em temporadas das estações...
Meus grandes aliados, o tempo e o vento
O que me fertiliza, à luz do brilho do mais que amante sol
De grãos fecundados de mim, brotam à vida...
Vida quando matéria efêmera acolho em seu decompor
A torná-la semente fecunda, a fazer brotar, a renascer de mim, porque sou abrigo, sou ninho, sou ultimo refúgio.

Lufague

terça-feira, 20 de abril de 2010

O VÔMITO DO EYJAFJALLAJOKULL



Paira no azul do céu cinza/branco, nuvens carregadas
Um misto de leves chumaços de brancura inofensivos,
Como o lúdico algodão doce de sonhos, misturando-se
As ameaçadoras partículas de tóxicos gases, carregados
De enxofre, carbono, silício e vidro. È o céu na dualidade de
Beleza e ameaçadora feiúra, a propagar-se na atmosfera...
Leve poeira expelida do vomito de um vulcão que desperta
Enjoadiço, incomodado de seu profundo sono, fina poeira toxica em nuvens a interferir no clima,a bloquear o calor do sol e a impedir que nela se possa literalmente voar.Mas, em sua dualidade permite-se aos sonhos do contemplar,ao se deixar apreciar quando se transforma em prisma, colorindo lindamente à luminosidade do ocaso, oferecendo lindos entardeceres.Nada de extraordinário, é só a mãe natureza em sua força, poder e sabedoria a nos fazer lembrar nossa fragilidade diante de seu imensurável poder.

Lufague

sexta-feira, 16 de abril de 2010

MORO E MORRO NO MORRO.



Em uma amostragem estatistica de um fato social, fui um pacato trabalhador, resolvi morar eternamente no lixão, por escolha e não contingências, só minha própria decisão.
Assumi o risco sozinho, afinal bem merecia à bela vista!
Já que fui bem provido na vida de posses,resolvi exatamente por isso,só à bela vista!...

Porque tudo me foi bem esclarecido, era um lixão aterrado, aterro técnico, sem problema algum, em total consistência estrutural,sem riscos provenientes, afinal de contas, confiei inteiramente no bom senso de responsabilidade social dos políticos de minha cidade e se foram permitidas construções de moradias no lixão, é porque lá tem a mais bela vista!

Outras boas alternativas me foram oferecidas, moradias com serviço de saneamentos, pavimentações, transportes, tudo na dignidade de meus direitos,mas optei morar no lixão por uma bela vista!
Justo porque confiei na obrigação democrática de meus governantes. É certo, que lá muito sentia o cheiro de gás metano expelido do lixo em decomposição, mero detalhe logo abaixo de minha bela vista!

Por fim, lá podia contemplar a bela mãe natureza e o futuro que o destino soterraria...
Mas quem quer culpar só o destino e à natureza por tal desumana e insensível calamidade?

Lufague .

terça-feira, 6 de abril de 2010

VIDAS AUSENTES!



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No clarão irreal, o vicio dominador
Escravos deste apetite grosseiro
Pedras atiradas na própria sorte
Em cada viagem alucinógena

Tempo perdido em alucinação
Fuga da cruel realidade
No vazio das perspectivas...
Jogam-se vidas ao vão fútil

Restam-lhes olhos vermelhos
Corpos condenados ao chão
Corações talhados na pedra
Da legião crescente do vicio.

Não há sonhos, nem futuros
Há sangue quase inerte
De morto-vivo que vive-morto
De certo o chão, a se abrir em covas.

Lufague

quinta-feira, 1 de abril de 2010

PRIMEIRO DE ABRIL!


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Nesse dia especial acordei deslumbrada, ao perceber raios de luminosidade a vaguear as paredes dos meus sentimentos. O sol dourado brilhava em parceria com a lua prateada sem concorrências ou dependências, as nuvens silenciosas e translúcidas desenhavam o céu azul anil em formas imagináveis, não eram nuvens passageiras, eram adornadas por vários arco-íris cintilantes colorindo o céu.

Pairava sobre o dia orvalhado, uma leve neblina transparente e perfumada de jasmins, os pássaros gorjeavam em suave sinfonia, orquestrada pelas serenas cigarras a anunciar o balé sincrônico das coloridas borboletas.

O dia estava florido de primavera, as rosas exalavam suaves odores de paz, mas o colorido das folhas eram matizes rubras de outono, o clima ameno de um adorável verão, acasalado com a umidade do inverno a refrescar,adejava no ar a certeza de um mundo encantado, as noticias nos meios de comunicações, badalavam harmonia entre os povos, não existiam misérias, penúrias, nem conflitos, em meios a gestos, palavras e afetos.

Era o dia em enredo de confraternização e nem era Natal,o otimismo pairava no ar, o entusiasmo era contagiante.

Homens e mulheres espiavam pelas janelas a se certificar desse dia encantado de festa, a sorte oferecia-se com aroma de boas surpresas, as crianças brincavam ao avoar de bolhas reluzentes de sabão,a voz do vento se oferecia a guardar segredos, o mar sereno, mostrava-se em límpidos reflexos de luzes,alegria alegria! o dia vivia seus momentos de prazer... Nem imaginei que logo iria anoitecer.

Mas esse tempo afortunado fica nas asas da imaginação, só queria homenagear esse dia que celebra a dualidade da verdade, esse dia real de sonhos, ou será só primeiro de Abril?

Lufague.

Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

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