Seguidores

CONVERTA PARA SEU IDIOMA ,

Protected by Copyscape Unique Content Checker

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

(Homenagem ao dia da saudade)

                                Imagem Google


Saudade...
Da rica simplicidade dos motivos
Saudade do tempo perdido,
Naufragado por entre os dedos...
Saudade da alvorada branca rosada

Do bem-te-vi tagarela da madrugada 
Da lua que atravessou a noite serena
Já em sua claridade desbotada.

Da caricia úmida e cheirosa da brisa.
A hilaridade das gotículas em gozo,
De uma flor exalada e orvalhada.

Saudade...
De todo esse ritual generoso e pontual.
A nós, oferecidos na gentil gratuidade
Da boa disposição do sentido oculto. 

Saudade da intimidade da aurora,
Ainda em mim, tão inebriante... 

[E eu já nem lhe aplico o espírito em atenção].

Lufague




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Imagem Google


Como fazer para expressar
O lirismo da poesia orvalhada?

Se na aurora do sol,
Você liga o telejornal,
E o principal destaque é a violência.
(Decerto dá audiência)

È a vida...

Se impresso na primeira página do jornal
A manchete é a corrupção.
(Fala-se do político ladrão)

È a vida...

Você sai para trabalhar,
E não sabe se ileso volta
Porque é refém de todas as injustiças
De seu século.

È a vida...

Pairam no ar, perdidos projeteis,
Em confrontos,
Fardados/clandestinos.

È a vida...

Logo na esquina dos semáforos
A limpar seu pára-brisa,
Os estômagos vazios...

È a vida...

No olhar de cada mendigo
(Retirantes de uma seca recorrente, ou da desumanidade).
A estampada fraqueza da esperança.

È a vida...

Dos drogados que lhe circundam
Tão próximos e tão alheios de si,
E o drama de suas mães: Nossa Senhora das Dores.
  
È a vida...

Por fim:
Quando repousando em si mesmo
Seus pensamentos não são inabaláveis,
Nem sua memória tão destrutiva
Que possa a cada fim do dia,
Apagar-lhe da mente
Essas marcas sombrias e imortais.

È a vida...
                                                       ... nem tão bonita.

Lufague.




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CRACK (Lei de remoção compulsória?).

Imagem Google



                                                
Sou o veneno excitante,
Tua alegria sarcástica,
Teu paraíso maldito.
Em cada fumarada de teus insanos desejos:
Na pseudo fuga do teu sofrimento,
Ou por querer ser a própria divindade.
Contudo, destroço teus pensamentos,
Na maneira mais inebriante e confusa.
Navalho a tua carne,
Levando-te ao mais cruel dos abandonos, o de si mesmo.
E rápido como a euforia dos princípios
Infatigavelmente não te oferecerei mais nenhum prazer,
Sonegar-te-ei a liberdade, as chances...
Serei tua mais cruel fissura da necessidade,
Criada por ti mesmo.
Serás meu escravo absoluto,
Serei teu demônio alucinado,
A devastar teus sentimentos,
A destruir tuas vontades...
E já sem força alguma de decisão,
Serei a tua ultima companhia,
A observar a tua mais deplorável humanidade.

Lufague 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ambiguidade da percepção.

i
Imagem Google


Sou eu a mudar a realidade em si...
Alem do labirinto que me orienta no espaço
Na atenção que dou aos estímulos que me rodeiam
Na influencia seletiva de minha observação.

Sou eu a aceitar a realidade em si...
De estabelecidas regras sociais
Camuflando meus sentidos, minhas ilusões
A convencionar meu comportamento.

Sou eu a alterar a realidade em si...
Na interpretação de minha subjetividade
No embasamento da razão de meu espírito
No perceber de meus conceitos e preconceitos

Sou eu cognitivo sensorial, a criar meu universo único!

Lufague

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Fotografia é poesia.

                                                 Imagem Google


È captar, esquadrinhar o instante

Em atento olhar de luminosidade 
È momento certo na geometria flagrante
No enquadramento em simetria e acuidade.

A poesia se fazendo presente 
Na imagem em clara obviedade
É o eternizar do momento, em consistente
É presença da ausência, em lembrança e realidade

É tornar em real evidência...
A intimidade ilusória de um observar
Na luminosa criação técnica e seu consagrar

È percepção sensível do real, em imagem
Em essência da visão poética  incontida, 
Na fotografia, o endosso do cotidiano da vida.

Lufague

sábado, 5 de janeiro de 2013


Imagem Google 




Em minha lógica interior,
Tento adivinhar a existência:

Somos esquematicamente programáveis;

Os sóis nascentes /poentes são programáveis,
 Como também, a lua emprestada de luz, faces ou fases.
 O mar e suas marés espumantes, inconstantes.

A natureza plenitude em seus ciclos estações
O homem e suas cotidianas histórias,
Molduras programáveis entre a natureza divina e a humana.

O tempo (in) comensurável em seu percurso infinitude.
O amor em sua magnitude programável e o ódio que o desestrutura.
As ações que estremecem em reações.

Guerra e paz são programáveis...
A realidade concreta e seus reflexos; sonhos/ilusões.
A arte poeticamente é programável,
Como é programável a monotonia enfadonhamente.

A igualdade das coisas,
As coincidências, as repetições,
Todas, todas as verossimilhanças...

Tudo programável e moldável,
Inclusive as venturas e seus reveses,
Os princípios e a certeza da inevitabilidade.

Contudo, muito além...
Acima das ambiguidades que nos desafiam o entendimento.

A programadora Divindade plena e seus mistérios...

Lufague.


Poderá também gostar de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)

Poderá  também gostar  de: Mini-Reflexões (meu segundo Blog)
Clic na imagem !