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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Imagem Google


Como fazer para expressar
O lirismo da poesia orvalhada?

Se na aurora do sol,
Você liga o telejornal,
E o principal destaque é a violência.
(Decerto dá audiência)

È a vida...

Se impresso na primeira página do jornal
A manchete é a corrupção.
(Fala-se do político ladrão)

È a vida...

Você sai para trabalhar,
E não sabe se ileso volta
Porque é refém de todas as injustiças
De seu século.

È a vida...

Pairam no ar, perdidos projeteis,
Em confrontos,
Fardados/clandestinos.

È a vida...

Logo na esquina dos semáforos
A limpar seu pára-brisa,
Os estômagos vazios...

È a vida...

No olhar de cada mendigo
(Retirantes de uma seca recorrente, ou da desumanidade).
A estampada fraqueza da esperança.

È a vida...

Dos drogados que lhe circundam
Tão próximos e tão alheios de si,
E o drama de suas mães: Nossa Senhora das Dores.
  
È a vida...

Por fim:
Quando repousando em si mesmo
Seus pensamentos não são inabaláveis,
Nem sua memória tão destrutiva
Que possa a cada fim do dia,
Apagar-lhe da mente
Essas marcas sombrias e imortais.

È a vida...
                                                       ... nem tão bonita.

Lufague.




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