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Sou
o veneno excitante,
Tua alegria sarcástica,
Teu paraíso maldito.
Em cada fumarada de
teus insanos desejos:
Na pseudo fuga do teu
sofrimento,
Ou por querer ser a
própria divindade.
Contudo, destroço
teus pensamentos,
Na maneira mais
inebriante e confusa.
Navalho a tua carne,
Levando-te ao mais cruel
dos abandonos, o de si mesmo.
E rápido como a
euforia dos princípios
Infatigavelmente não
te oferecerei mais nenhum prazer,
Sonegar-te-ei a
liberdade, as chances...
Serei tua mais cruel
fissura da necessidade,
Criada por ti mesmo.
Serás meu escravo
absoluto,
Serei teu demônio
alucinado,
A devastar teus
sentimentos,
A destruir tuas
vontades...
E já sem força alguma
de decisão,
Serei a tua ultima
companhia,
A observar a tua mais
deplorável humanidade.
Lufague