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Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quisera eu, tudo ser mais fácil na vida de nossa sofrida e alegre gente,
Mas, parece tão difícil conciliar esse desejo de querer fazer e poder realizar.
Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Reconheço tua conivência e benevolência...
Aos desertores da construção de nossa ilusão, que só querem em tudo levar vantagens
E na própria usura e cobiça, se tornam algozes, vazios, mas não estão nem ai...
Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Sei bem que és um país desigual, crescente em tua violência
Tuas imensas chagas fétidas e doridas sangram,
De teu peito vazio, desprovido e ainda tão juvenil.
Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Bem reconheço que ainda acolhes em teu berço esplendor
Argamandéis, vigaristas, perdulários que de ti se alimentam
Amo-te Brasil, mas, meu amor não é incondicional
Quando em tuas descoradas vestes, verde/amarela/azul e branca
No se fantasiar no “país das delicias” de futebol à carnavais
Na imensidão de teu atlântico de lentidão e negligência
Amo-te Brasil, mas meu amor não é incondicional
Quando meus olhos em inflexões do observar
Não consegue enxergar em ti, somente poesia!
Lufague
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