terça-feira, 20 de abril de 2010
O VÔMITO DO EYJAFJALLAJOKULL
Paira no azul do céu cinza/branco, nuvens carregadas
Um misto de leves chumaços de brancura inofensivos,
Como o lúdico algodão doce de sonhos, misturando-se
As ameaçadoras partículas de tóxicos gases, carregados
De enxofre, carbono, silício e vidro. È o céu na dualidade de
Beleza e ameaçadora feiúra, a propagar-se na atmosfera...
Leve poeira expelida do vomito de um vulcão que desperta
Enjoadiço, incomodado de seu profundo sono, fina poeira toxica em nuvens a interferir no clima,a bloquear o calor do sol e a impedir que nela se possa literalmente voar.Mas, em sua dualidade permite-se aos sonhos do contemplar,ao se deixar apreciar quando se transforma em prisma, colorindo lindamente à luminosidade do ocaso, oferecendo lindos entardeceres.Nada de extraordinário, é só a mãe natureza em sua força, poder e sabedoria a nos fazer lembrar nossa fragilidade diante de seu imensurável poder.
Lufague
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