Cotidianamente somos Valquírias,
metamorfoseadas de comuns mulheres
Originalmente virgens e guerreiras,
donzelas que escolhem seus heróis.
Somos borboletas a germinar, integrando a vida
sobrevoando, vigiando as batalhas do dia a dia
numa rotineira luta ferrenha.
Cavalgamos em nossos saltos alados
vestidas nas armaduras de nossas lingeries
continuamos a ser espetáculo impressionante
mesmo a revelia do machismo de nossos heróis.
Somos pura sensualidade
seguimos provocando relâmpagos e trovões
vestidas de volúpia, inteligência e sabedoria.
Em nossa essência de guerreira
serenamente travamos luta contínua
na busca de nossos direitos.
Evitando ser servas de Odin.
Temos a doce intenção
de formar com nossos sonhos,
nos reflexos de nossos escudos e lanças de atitudes,
todo resplendor da aurora boreal
Lufague
13/12/14
Valquírias, mitologia nórdica