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A epifania dos segredos, dos sentimentos.
O contemplar da singeleza,
A alegria em assombro da mesmice.
O barulho dos pingos cristalinos da chuva na janela.
O balé sereno das nuvens brancas em luminosidade,
Ou o manto cinza, que oculta a luz em obscuros prenúncios.
O bailar colorido das borboletas que se confraternizam.
A beleza invisível de um desabrochar, instigando à imaginação...
O misterioso universo de um casal de pássaros que voa a chilrear.
A magnitude de uma montanha construída de ínfimos grãos.
A suavidade do por- da- lua em conformidade com o amanhecer.
A emoção em exercício de renovação,
Ao contemplar carinhoso do óbvio despercebido.
O celebrar de singelos momentos definitivos que passam.
Os pequenos gestos que revelam a grandeza interior,
A solidariedade de um sorriso desconhecido,
A cumplicidade trocada de um olhar.
A significância das vitórias e fracassos,
Da loucura, do devaneio, dos delírios.
Das folhas secas, do otimismo sólido.
Da capacidade das perdas, da satisfação.
A felicidade adubada por migalhas do simples
Por estimulos serenos, por emoções perenes,
Por paciência prazerosa e contemplativa.
Lufague