Do tempo dos
infortúnios já me desalentei
Sorvi com resignação
a inerência existencial
Da dor e do
sofrimento.
[Deixei-me embriagar
por eles]
Do tempo que me fez
sofrer,
Dos desânimos que
padeci
Só agora bem o
compreendi.
[Não mais me
condenarei à minha própria reação]
Do tempo soltarei as
amarras...
Nesse lastimoso
processo anímico,
Percebi das
circunstancias o seu lado bom.
Desfrutarei das
armaduras,
Dos desafios, do
entendimento:
As perdas são imprescindíveis...
Lufague