Nascemos puros como
uma flor de lótus.
Frágeis /fortes e
fecundos...
Filhos da
luminosidade plena do mistério.
Vivemos glórias,
misérias, flagelos, delícias...
Em um tempo
condensado de brevidade/monotonia
Enlevados de
vaidades, verdades e ou ilusões.
Mergulhados em lapsos
da alienação de uma invulnerabilidade eterna.
Encantados de amores,
cores, felicidades, quimeras.
[Velozes centelhas da
efemeridade]
Porém nossa
existência é resoluta,
Seu mais certo objetivo: o
leal pacto com o escárnio da fatalidade
Quando na apatia do
sol descorado,
Esmaecemos na
inevitabilidade.
Lufague