Minh’alma habita meu pensamento,
e arrisca conduzir na ponta dos dedos
as escolhas, o desafio das decisões.
e arrisca conduzir na ponta dos dedos
as escolhas, o desafio das decisões.
Dedos que como um prisma de cristal
minam cores, no desejo de colorir
com brilho e suavidade cada novo dia,
tirando da opacidade, o comum cotidiano.
com brilho e suavidade cada novo dia,
tirando da opacidade, o comum cotidiano.
Dedos que também teimam em verter
aos poucos cores inimigas….
E mesmo à revelia, mancham de negrume
o ambiente dessa instituição realidade.
aos poucos cores inimigas….
E mesmo à revelia, mancham de negrume
o ambiente dessa instituição realidade.
Minha essência incorpórea
tenta em vão pintar e transmutar
o desespero, o absurdo, o tédio,
e a emotiva humana ansiedade.
tenta em vão pintar e transmutar
o desespero, o absurdo, o tédio,
e a emotiva humana ansiedade.
Numa eterna ânsia recorrente
de limpar as nuvens existenciais.
Dá sentido lógico ao que fazemos…
Descortinar para onde vamos,
e encontrar com os olhos, quem nos move…
de limpar as nuvens existenciais.
Dá sentido lógico ao que fazemos…
Descortinar para onde vamos,
e encontrar com os olhos, quem nos move…
Desse modo, vou despindo-me da negra
sensação aguda de abandono e solidão,
porventura causada por essa misteriosa impotência.
sensação aguda de abandono e solidão,
porventura causada por essa misteriosa impotência.
De tal sorte, sigo tentando me converter à conveniência
da doce, nobre e comum alienação….
da doce, nobre e comum alienação….
Lufague
28/01/14