sábado, 12 de dezembro de 2009
NÃO NASCI HUMANO!
Não nasci como a abelha que já nasce abelha
Nasci ser dotado de construídas dimensões e pressentimentos
Que na vivencia me tornam humano em cada centelha
E nesse humano habitam a consciência e os sentimentos
A consciência de que sou mortal e verdadeiro
E nela o entendimento de minha condição singular.
A certeza de que tudo na vida é relativo e passageiro
Que a vida é também construída de frustrações em particular
Entendo que passar por elas é processo de humanização
É também entendimento dos sentimentos de confirmação
Que a solidão se desdobra em sentido de abandono e liberdade
Que a insegurança me leva na busca do outro, em proteção
Mas que mesmo acompanhada, sou sempre só, nessa imposição
E o tempo posso te-lo como aliado, nessa humanização e crescimento.
Lufague
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