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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VIDA EM TRÂNSITO!


Trafego nas vias em fluxo, marchas abertas
Motorizados veículos, pedestres, ciclistas, animais,
Feito constante fluido das sanguíneas veias em alerta
No trajeto passagem do movimento, circulações reais

Marcas viárias, semáforos, no interromper dos cruzamentos
O acasalamento das vias no momento spin, na cruz do transitar...
No limite da velocidade, no domínio estresse do não isolamento
No trafego, no ilusório sentido de em algum lugar chegar.

Nesse complexo curso continuo rodopio
No andamento rápido, vivaz e passageiro
No efeito lógico do movimento transitório

A vida segue, em placas de regulamentação
No pare, siga, nos retornos dos caminhos compridos...
Na lógica das arruandelas na condição do verbo circulação

Lufague

domingo, 8 de novembro de 2009

INSENSÍVEL CIVILIDADE!


O ser humano perde sua capacidade criadora, sua inteligência na incivilidade
Quando expõe o bruto de si, na agressividade que lhe habita.
Ao não respeitar as diferenças, ao se julgar superior e absoluto...
Ao ignorar a tolerância, à flexibilidade da boa convivência, o respeito das relações, à afável cortesia.
Quando faz prevalecer seus objetivos, negligenciando , ignorando o outro.
Incivilidade é trapacear, é se utilizar de falsas desculpas, ferindo a dignidade do comportamento honesto e probo... Porque amabilidade e respeito atingem o fundo d’alma, criando equilíbrio das relações e fazendo gerar paz interior, só extraída da dignidade de si mesmo, do decoro, no respeito mutuo e consideração da boa urbanidade.

Lufague

REDE...DOCE BALANÇO!



A rede de dormir é minha fiel companhia
No enlevo suspenso de seu doce balanço
No cheiro do mar, nessa praia de maresia
Na camaradagem, na imaginação em mimanço.

No abraço doce de minha rede...
Na harmonia da brisa, sonho flores
No entrelace de seus fios, sou hospede
Inebriada na rede de ilusões, sonho amores.

Nela delicio-me de cada instante de ociosidade
No vaivém embriagado de indolência...
Na bem-aventurança dessa simplicidade.

Envolvo-me na rede de sonhos e fantasias
No frescor das horas da noite...
No calor das horas,ao zênite, do pino do dia...

Lufague

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